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terça-feira, 29 de junho de 2010

Copel fecha contrato inédito de compra de energia por biodigestão

São seis contratos que totalizam potência de até 524 quilowatts

A Copel (Companhia Paranaense de Energia) comunicou hoje que firmou em 3 de fevereiro os primeiros contratos no setor elétrico brasileiro para compra de energia produzida a partir da biodigestão de resíduos orgânicos. São seis contratos que totalizam potência de até 524 quilowatts (kW), energia suficiente para atender uma centena de moradias de padrão médio, que será fornecida por quatro produtores: Sanepar, Cooperativa Lar, Granja Colombari e Star Milk. Os contratos têm vigência até o fim de 2012.

A iniciativa tem respaldo em autorização concedida no fim de julho de 2008 pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), como resultado de testes bem sucedidos feitos pela Copel em parceria com a Itaipu. Os ensaios e experiências tiveram início em 2007 com o propósito de reduzir impactos ambientais e estudar a viabilidade técnica e econômica de instalação de biodigestores em propriedades rurais dedicadas à suinocultura para, com o gás metano produzido pela decomposição da matéria orgânica coletada, gerar eletricidade para consumo na própria instalação e para venda de excedentes à Copel Distribuição por meio da geração distribuída.
Fonte: http://www.camponews.com.br/noticia.asp?codigo=3152

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ELETRICIDADE GERADA POR BIODIGESTORES

BiodigestorUm sistema alternativo atrai a atenção de suinocultores paulistas e se transforma em forte aliado na geração de energia elétrica e redução do impacto ambiental: a produção de gás em biodigestores, o chamado biogás, formado a partir da decomposição das fezes dos animais em confinamento.

A economia gerada pela transformação do lixo orgânico em energia já conquistou nos últimos anos cerca de 1.000 produtores no Estado de São Paulo e outros 3.000 na região sul do Brasil, segundo estimativa da Embrapa Suínos e Aves. O barateamento dos custos de instalação contribui para que o produtor invista cada vez mais no projeto, criado na década de 1970 e depois aperfeiçoado.

O biodigestor oferece aos produtores de suínos a chance de se tornar auto-suficiente em geração de energia elétrica, que pode ser usada no aquecimento de leitões em creches, tratamento de água e até para suprir o próprio gerador da propriedade.

Além disso, o excedente pode ser vendido, gerando mais uma fonte de renda para a propriedade. O interesse também aumenta quando se leva em conta o barateamento da implantação (hoje um biodigestor custa, em média, R$ 25 mil) e o promissor mercado de créditos de carbono, certificados previstos no Protocolo de Kyoto.

Processo - Para a produção do biogás, o primeiro passo é a construção dos biodigestores, os reservatórios onde são processadas as fezes dos animais. Nesse tanque, os dejetos dissolvidos em água são decompostos por bactérias, que demoram de 24 a 28 dias para tratar o material. O processo gera o biogás (que é canalizado) e o biofertilizante, parte sólida restante no processo, que pode ser usada para adubar plantações.

"Os biodigestores são revestidos e isso diminui os riscos de infiltração dos resíduos nos lençóis freáticos dos aqüíferos", afirma Aírton Kunz, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves.

A criação em confinamento, segundo Kunz, é ideal para a transformação das fezes em energia. O pesquisador alerta, no entanto, que a técnica não elimina o problema ambiental. "O sistema não resolve o problema porque ainda é tecnologicamente limitado", explica.

A maior parte dos usuários de biodigestores são médios e grandes proprietários. Mas o biogás também pode ser alternativa viável para pequenos produtores. "O custo de implantação é 50% mais barato se comparado a outros sistemas de tratamento anaeróbio", diz Kunz. "Mas dependerá do que o produtor pretende implementar em termos de produção e a tecnologia utilizada", acrescenta.

Economia na conta de luz

A fazenda Água Branca, em Indaiatuba, é considerada modelo na utilização do sistema. Seu biodigestor, implantado há dois anos, recebe dejetos de 60 mil suínos. Os animais produzem diariamente 500 mil litros de dejetos, que vão para o reservatório instalado próximo ao local de confinamento.

Essa quantidade dejetos rende 450 metros cúbicos de adubo orgânico (biofertilizante) e 4.700 metros cúbicos de gás. O gás faz funcionar um gerador que fornece 100 KW/hora de energia elétrica, utilizada em atividades como o aquecimento de leitões nos galpões.

A fazenda não precisou investir no projeto. O custo de implantação foi bancado por uma empresa parceira. Mas ela já prevê retorno do negócio em cinco anos, uma vez que a utilização do biogás gera uma economia de pelo menos R$ 8 mil por mês.

O gerente de produção da fazenda Água Branca, Alessandro José de Morais, diz que a empresa pretende suprir toda a demanda de energia elétrica com o novo método. Ele destaca ainda o fator ambiental. "Hoje são 4.700 metros cúbicos de gás que deixam de ser lançados na atmosfera", afirma Morais, também responsável pela implantação do biodigestor.

Antes do sistema, os dejetos eram colocados em lagoas existentes na fazenda. Com isso, o metano resultante da fermentação era totalmente liberado na atmosfera. O gás é 21 vezes mais poluente que o gás carbônico.

A Fazenda Água Limpa, em Uberlândia, também aproveita as feze

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terça-feira, 15 de junho de 2010

2013: Sobrevivência ou extinção para o MDL

2013: Sobrevivência ou extinção para o MDL

Por Felix von Geyer*, da Ecosystem Marketplace

No final de janeiro, a União Européia (UE) revelou uma proposição para dois esquemas de redução das emissões de gases do efeito estufa após 2012, quando o Protocolo de Kyoto expira. O esquema deve trazer o mundo a bordo de um regime de redução pós-Kyoto, mas segundo muito participantes, a proposta irá acabar com muitos projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) em países pobres, e aumentar o custo da redução das emissões na Europa. O Ecosystem Marketplace examinou o impacto desta nova proposta sobre o futuro do MDL.

“Ser ou não ser” – esta é a questão imposta pela obra de Shakespeare, Hamlet, e a pergunta do príncipe dinamarquês cai perfeitamente sobre a sobrevivência ou extinção do MDL, que deve ser devidamente determinada pela 15 Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP15) na Dinamarca no final de 2009.

O MDL é o mecanismo que as empresas de países que ratificaram Kyoto podem utilizar para compensar as suas emissões domésticas ao financiar o desenvolvimento limpo no exterior. No geral, é um dos maiores sucessos do Protocolo, promovendo a transferência de bilhões de euros de fundos de desenvolvimento da UE para países em desenvolvimento, e oferecendo a oportunidade às empresas européias de reduzir emissões de maneira mais barata do que se estivessem limitadas a programas de abatimento internos à UE.

Mas a última tentativa da UE de trazer o mundo a bordo de um acordo pós-Kyoto deixa o futuro do mecanismo com fortes dúvidas, dizem empresas especializadas em desenvolver projetos.

MDL: Um histórico

Até agora, o único esquema regional do tipo cap and trade que está em pleno funcionamento para os países que tem que cumprir metas sob Kyoto é o esquema de comércio de emissões da UE (EU ETS), mas outros esquemas estão sendo desenvolvidos ao redor do planeta.

No final da COP13 de Bali a única pergunta parecia ser como o mecanismo poderia ser expandido, apesar de todos os tópicos relacionados ao MDL terem sido deixados de lado para serem discutidos em futuras negociações, que iniciarão em junho, antes da COP 14 na Polônia em Dezembro.

Entretanto, em janeiro a UE jogou água fria no resto do mundo com um desafio que tem como objetivo incentivar um esquema global para a redução de emissões.

O desafio da UE

A UE já votou a extensão do EU ETS para uma terceira fase (2013-2020). A atual fase II compreende o período 2008-2012.
Ao apresentar a sua proposta para a fase III, a UE demonstrou um plano condicional que depende se o resto do mundo irá concordar ou não com metas obrigatórias “comparativas” até a COP 15.

Se nenhuma meta global representando a redução das emissões comparáveis à da UE for alcançada, a UE alega que irá reduzir suas emissões para um nível de 20% abaixo daquele de 1990 até 2020. Se houver um acordo para a redução de mais de 20% das emissões a nível global, a UE irá reduzir suas emissões para 30% abaixo do nível de 1990 até 2020.

Quanto ao EU ETS, a Comissão Européia irá gradualmente reduzir as permissões que emite para um nível 21% abaixo de 2005 até 2020 se a UE assumir compromissos sozinha, e para 31% se houver um regime global. A razão por utilizar 2005 ao invés de 1990 como linha de base para o EU ETS é que 2005 foi o ano em que o esquema foi introduzido.

De qualquer maneira, o EU ETS será expandido para incluir setores atualmente não obrigados a participar, enquanto participantes de alguns setores (a maioria do setor energético) terão que comprar suas permissões em um leilão, ao invés de recebê-las gratuitamente.

No esforço para atiçar as nações desenvolvidas e os maiores emissores mundiais a assinar “reduções de emissões comparativas”, a nova proposta da UE impede, após 2012, que as RCEs (Redução Certificada de Emissões) geradas pelos projetos de desenvolvimento limpo sejam vendidas no EU E

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Biodiesel é fabricado com óleo de cozinha em 1ª usina no Piauí

A Agespisa passa a partir de hoje a produzir o combustível para uso nos seus carros e motores. O biodiesel é feito a partir do óleo de cozinha doado pelos consumidores à empresa. O presidente da Agespisa, Merlong Sonlano, e o governador Wellington Dias inauguram hoje a usina que irá produzir esse combustível.

A usina fica localizada na zona norte de Teresina. Lá já existem 90 mil litros de óleo armazenado. Segundo o presidente da empresa, com a doação do óleo para a empresa os consumidores, além do desconto na conta de água, contribuem para a preservação dos rios Poti e Parnaíba e a manutenção do sistema de esgoto da capital. Cada litro doado vale um desconto de R$ 0,30.

Hoje já existem 230 empresas do ramo alimentício de Teresina que armazenam o óleo e fazem doações regulares à Agespisa. Dos 90 mil litros já captados, após processados, 90% da mistura com álcool vira biodiesel e os 10% restantes viram glicerina.

"O biodiesel será usado nos próprios veículos da empresa e a glicerina para a fabricação de produtos de limpeza. A Agespisa fez um convênio com o Sest/Senat, que está capacitando grupos da periferia para a produção de sabão, detergentes e outros produtos a partir da glicerina", explica Merlong.


Coleta já evitou derramamento de 90mil litros de óleo em rios do Piauí
O governador Wellington Dias participou na manhã de hoje da solenidade de inauguração da 1ª usina de biodiesel da Agespisa. O projeto, que conta com o apoio da Universidade Federal do Piauí e de restaurantes da cidade, visa transformar o óleo usado na cozinha em derivados para a produção de biodiesel.

"Quando assumi o governo, encontramos a Agespisa em um estado de quase privatização. Hoje a companhia é sólida e inova com a inauguração desta usina, que auxiliará na preservação dos nossos rios e na economia para os cofres públicos", afirma Wellington Dias.

Uma das principais utilidades previstas para a usina é a produção da chamada energia limpa, a ser usada na frota do governo do Estado e seus principais órgãos. "Quero, daqui a alguns anos, que o Piauí possa anunciar que teremos o primeiro metrô urbano a funcionar com biodiesel", comentou o governador.

A usina da Agespisa, que funcionará na Estação de Tratamento de Água do Pirajá, localizada na avenida Maranhão, dará suporte para o programa Água Pura e, principalmente, ao projeto "Não jogue óleo no ralo". Atualmente, através dessa iniciativa, a Agespisa paga R$ 0,30 por litro de óleo entregue pelo consumidor de água ao órgão.

Este insumo será a principal matéria-prima da usina. Foram investidos R$ 260 mil na construção do espaço, aquisição de equipamentos e montagem da fábrica, que está preparada para produzir 300 litros de biodiesel por dia e trata-se de uma iniciativa de mobilização social realizada pela Agespisa.

"Começamos essa iniciativa no ano de 2008, com uma grande campanha de mídia tentando sensibilizar a população do Piauí a participar ativamente da preservação do meio ambiente. Investiremos mais R$ 80 mil em campanhas de coleta do óleo saturado. Até o exato momento, já conseguimos evitar que fossem despejados na natureza 88.393 litros de óleo", explicou Merlong Solano.

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REDD - A Esperança verde

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, o REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, conservação, manejo florestal e aumento de estoques de carbono) é um aspecto positivo e deveria assumir a prioridade das discussões.

Um dos poucos temas que obtiveram avanço expressivo na Conferência de Copenhague, o REDD+ é um instrumento para valorizar economicamente os benefícios das florestas para o equilíbrio do clima e representa a melhor oportunidade de conservação mundial de florestas tropicais, especialmente na Amazônia.

Sob a liderança da Noruega, países estão estabelecendo as bases para o financiamento a programas e iniciativas de REDD+, com recursos de US$ 3,5 bilhões para os próximos três anos.

A União Europeia e os EUA, por exemplo, amadurecem a legislação para incluir esses créditos nos mercados de carbono. É oportuno o debate sobre uma lei em trâmite no Congresso, que deverá criar a base para um Sistema Nacional de REDD+.

O projeto do deputado Lupércio Ramos é matéria de um substitutivo, de relatoria da deputada Rebecca Garcia, cujo processo de discussão é marcado pela transparência e objetividade.

É do interesse nacional que esse sistema baseie-se na redução do desmatamento. As florestas são essenciais para manter as chuvas, que alimentam a produção agropecuária, a geração de energia e o abastecimento de água nas cidades.

A redução requer a valorização econômica da floresta em pé, não apenas ações de policiamento ambiental.

O Sistema Nacional de REDD+ deve prever benefícios e responsabilidades para União, estados, municípios.

No Brasil, buscar a melhoria da qualidade de vida dos guardiões da floresta e promover a redução do desmatamento, remunerar os produtores rurais, funcionando como um indutor da regularização fundiária e do cumprimento do Código Florestal.

Programas e projetos de REDD+ devem contar com financiamento público e privado - ambos funcionando simultânea e complementarmente.

Deve prever salvaguardas para o respeito aos direitos de povos indígenas e populações tradicionais, repartição de benefícios para comunidades vizinhas, transparência e metodologia para o cálculo de carbono, entre outros.

A definição da legislação federal sobre REDD+ deve ser flexível e permitir uma regulamentação capaz de detalhar especificações, deixar margem para negociações internacionais que poderão ser ratificadas pelo Brasil e para o detalhamento de sistemas estaduais de acordo com as particularidades e circunstâncias de cada estado, além de definir a natureza jurídica do carbono florestal, permitindo a celebração de contratos juridicamente sólidos.

A construção desse marco legal no Brasil poderá constituir-se em referência para o avanço das negociações no âmbito da UNFCCC, que caminham de forma mais lenta do que a urgência das mudanças climáticas impõe.

Por tudo isso, os avanços são motivo de esperança para o futuro das florestas do Brasil e do planeta.

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Virgílio Viana é superintendente-geral da Fundação Amazonas Sustentável (FAS)

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

ALGUMAS VERDADES E MENTIRAS SOBRE AS GORDURAS TRANS

segunda-feira, 7 de junho de 2010
A INTERESTIRIFICAÇÃO

Mary Enig, PhD - (artigo de 15/02/2008)
Trad.: José Carlos B Peixoto

A palavra está à solta sobre os perigos dos ácidos graxos trans e com as novas leis exigindo a rotulação de gorduras trans, os processadores de alimentos estão trabalhando arduamente em busca de alternativas livres de trans. Lipídeos vegetais livres de gordura trans são líquidos e queimam numa temperatura muito baixa e são muito instáveis para serem utilizados para fritar e eles não são sólidos o suficiente para uso como uma manteiga em produtos de forno. Os óleos poliinsaturados são líquidos porque as moléculas de gorduras — chamadas de ácidos graxos — contêm uma curva ou torção onde quer que estejam faltando átomos de hidrogênio, que estão exatamente na posição das ligações duplas. Conseqüentemente, eles não se agrupam facilmente e permanecem líquidos, mesmo quando geladas.


Nas gorduras saturadas não estão faltando quaisquer átomos de hidrogênio; elas são moléculas retas que se agrupam facilmente e conseqüentemente são sólidas em temperatura ambiente. Ácidos graxos monoinsaturados, os quais só estão faltando dois átomos de hidrogênio na posição da ligação dupla único, são líquidos em temperatura ambiente, porém sólidos quando gelados.

O processo da hidrogenização parcial produz gorduras trans “endireitando” as moléculas não saturadas por uma reestruturação dos átomos de hidrogênio na posição da ligação dupla. Estes gorduras alteradas são sólidas na temperatura ambiente e então podem ser utilizados em produtos assados e para frituras. Mas os ácidos graxos trans têm sido crescentemente implicados como estimulantes do câncer, da doença do coração, das doenças auto-imunes, de processos degenerativos de tendões e ossos, e de problemas com a fertilidade e do desenvolvimento. Os ácidos graxos trans nas gorduras vegetais parcialmente hidrogenadas são a causa principal da diabetes tipo 2, caracterizado por níveis altos de ambos: insulina e glicose no sangue, porque eles inibem os receptores de insulina nas membranas celulares.

A solução óbvia para a indústria alimentícia seria utilizar as gorduras saturadas naturais como o óleo de coco, a gordura de palma, banha e sebo (de animais ruminantes como vacas e ovelhas) para frituras e para produtos assados, como era tradicionalmente feito. Mas esta atitude envolveria admitir que a demonização das gorduras saturadas que tem sido mantida pelos últimos cinqüenta anos seria algo completamente não científico. E um retorno a uma política sensata de usar gorduras naturais, tradicionais poderia reduzir a credibilidade, a reputação e o enorme poder da indústria dos óleos vegetais, que é fulcro primordial do sistema americano de commodities agrícolas.



A "Solução"

A solução seria um processo altamente industrializado chamado de interesterificação, que reorganiza os ácidos graxos em triglicerídeos.

Na natureza, os ácidos graxos normalmente são configurados como triglicerídeos, que contém três ácidos graxos reunidos em uma molécula de glicerol. A interesterificação move continuadamente estes ácidos graxos e como resultado a gordura interesterificada tem diferente propriedades para derreter e assar.

A interesterificação foi primeiramente aplicada à gorduras naturais como o óleo da palma e a banha. Por exemplo, na banha natural, mais ou menos 2 por cento dos triglicerídeos têm três ácidos graxos saturados e mais ou menos 24 por cento têm três ácidos graxos não saturados. Os triglicerídeos restantes têm uma combinação de ácidos graxos não saturados e saturados. Depois da interesterificação, os números de triglicerídeos com três componentes saturados ou três insaturados são incrementados enquanto os números de triglicerídeos com uma combinação de ácidos graxos saturados e não saturados são reduzidos. O resultado é uma elevação na temperatura de derretimento e uma "melhora" nas qualid

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sábado, 5 de junho de 2010

Sabesp lança programa ambiental em Taubaté

Programa de reciclagem de óleo de fritura (PROL) passa a ser desenvolvido pela Sabesp em Taubaté, a partir desta terça-feira (8), quando se realiza a solenidade de lançamento dessa importante realização.

O objetivo do PROL é promover a coleta adequada do resíduo de óleo de frituras que, quando jogado indevidamente no ralo da pia da cozinha, pode trazer transtornos como o entupimento das redes de esgotos. Com esse programa, a empresa apoia a coleta seletiva deste resíduo e também contribui para evitar a poluição das águas, assim como colabora para a diminuição de casos de obstrução da rede de esgotos.

Segundo o coordenador do programa em Taubaté, Carlos Gouvea, o grande destaque dessa proposta é seu alcance socioambiental. “O PROL impacta positivamente sobre o meio ambiente, à medida em que evitamos que garrafas pet e óleo de fritura sejam descartados na natureza, incentivamos a fabricação de biocombustível, além de gerar renda a entidades que desenvolvem projetos sociais”.

A iniciativa da Sabesp, conta com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria Regional de Ensino, e da Associação Para Valorização da Pessoa com Deficiência (Avape). Num primeiro momento a Sabesp terá a adesão de cinco escolas de período integral e que contam com o programa Escola da Família. Todo o óleo coletado será encaminhado à Avape, que fará com que o produto arrecadado seja encaminhado para beneficiamento, para produção de biodiesel.

Resultados bem sucedidos

O programa é desenvolvido pela Sabesp desde 2007. Por meio das ações de incentivo para a coleta desse resíduo, a Sabesp já impediu que mais de 1,3 mil litros de óleo fossem lançados irregularmente no meio ambiente. Caso esse volume tivesse sido despejado em galerias pluviais ou rios poderia ter contaminado mais de 32,5 milhões de litros de água.

Quando despejado no ralo, o óleo serve como aglutinante para outras sujeiras indevidamente lançadas nas privadas como fios dentais, cotonetes, cabelo, pontas de cigarro, preservativos, absorventes etc. Isto provoca obstrução na rede de esgotos.

Dar uma destinação correta a esse material é simples. Basta armazená-lo em garrafas PET e levá-lo a um dos postos de coleta em supermercados, associações, clubes de serviços, empresas, entre outras instituições.

Postos de coleta em Taubaté

1 - Sabesp

Rua Vicente Testa,1 Jabuticabeiras.

2 - Contazul

Rua Monsenhor Siqueira, 82 Centro

3 - Escola Estadual Monteiro Lobato

Rua Prof. Clóvis Winther, 625 - Jd. Maria Augusta.

4 - Escola Estadual Amácio Mazzaropi

Rua Paulo Setúbal, 502 - Vila São José.

5 - Escola Estadual Deputado César Costa.

Rua Granadeiro, 500 - Quiririm.

6 - Escola Estadual Jacques Félix

Rua Domingues Ribas, 1072 - Vila Albina.

02/06/2010 - http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=18855

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Empresa gera receitas de forma sustentável e contribui para aumentar conscientização ambiental

Grande Rio Reciclagem Ambiental recolhe 72 mil toneladas de resíduos animais e realiza programa educativo em 300 escolas cariocas

A Grande Rio Reciclagem Ambiental, presente há quase quatro décadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, coleta e industrializa uma média anual de 72 mil toneladas de resíduos gerados pela produção de proteínas animais, oriundos de açougues e abatedouros (ossos, carnes, sangue, sebo, etc.). Também processa por ano 3 mil toneladas de óleo de fritura usado e 1,5 mil toneladas de garrafa Pet. Além da atuação ecológica, a Grande Rio tem um importante papel econômico, pois, a partir dos resíduos coletados, fabrica e comercializa matérias-primas para a indústria de limpeza, higiene, beleza e para a produção de rações e energia.

Para aumentar o volume de resíduo vegetal recolhido, a empresa intensificou os trabalhos de conscientização nas escolas. No programa, as crianças trocam óleo de fritura usado por produtos de limpeza. O transporte desse resíduo ocorre por meio de garrafas Pet, que também são recicladas e reaproveitadas. Depois de descontaminadas, são doadas para trabalhos sociais em comunidades carentes. Para atingir a meta de expansão no país, a empresa busca parcerias como a da empresa GR Higiene e Limpeza, que adquire as matérias-primas processadas para produzir sabão em barra e sabão pastoso das marcas BioBrilho, Bica e Barra.

Segundo a consultora ambiental da empresa, Alessandra Caline, a educação deve ser sempre a base para as ações ambientais e sustentáveis, pois garantem a perpetuação dos projetos de forma sólida. “Por isso a atuação da Grande Rio é tão forte nas escolas, em condomínios residenciais, restaurantes, cozinhas industriais, açougues, órgãos públicos e empresas privadas. Temos, inclusive, o apoio das secretarias de Educação e Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro”, afirma.

A organização busca mostrar a importância da mobilização coletiva para atingir resultados positivos na luta a favor do meio ambiente. Por meio de metodologias pedagógicas próprias, contribui para a formação de consciência coletiva, oferecendo subsídios para levar ao cidadão informações para tomar decisões ou fazer escolhas responsáveis na destinação adequado dos resíduos. Dessa forma já participou de eventos como a Mostra do Meio Ambiente de Duque de Caxias e Ação Global. Promove, ainda, um intercâmbio de experiências no campo do conhecimento ambiental.

Compromisso do setor - Segundo o Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Sub Produtos de Origem Animal (Sincobesp), o setor recolhe e processa anualmente 8,8 milhões de toneladas de subprodutos animais e gera receitas de R$3,5 bilhões. De acordo com estimativas da Embrapa, o segmento produz mais de um milhão de tonelada de sebo e dois milhões de farinha de carne e osso. Esses novos componentes são comercializados para as indústrias de rações animais, farmacêutica, de cosméticos, de glicerina, entre outras, gerando receitas de R$3,5 bilhões por ano.

O setor de graxarias, que representa a atividade da Grande Rio Reciclagem Ambiental, tem como missão zelar pela manutenção dos padrões de saúde pública. É o setor que confere sustentabilidade ambiental à cadeia de carnes (açougues e abatedouros). “Para se ter uma ideia, as porções efetivas de carne sem osso e aparas giram em torno de 44% da massa corporal do boi, fato que demonstra a importância da gestão dos resíduos oriundos do abate e descarte do animal”, destaca Alessandra Caline.

Por essa razão, o setor tem ganhando cada vez mais visibilidade, sendo valorizado junto aos governos e a sociedade. Apesar de gerar recursos financeiros, a empresa tem a responsabilidade de coletar e reciclar os resíduos, mesmo quando a atividade não é viável economicamente. “Nosso principal compromisso é com o meio ambiente e a educação ambiental, por isso, mantivemos o trabalho mesmo com o mercado em baixa. Se os resíduos que coletamos fossem descartados na naturez

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Graças aos programas de coleta bairros em São Paulo desentopem canos ao reciclar óleo de cozinha

A reciclagem de óleo de cozinha em Cerqueira César, bairro central de São Paulo, baixou em 26% o número de casos de entupimento na rede de esgoto da região entre 2008 e 2009. Iniciado há três anos, o programa de reaproveitamento tem a adesão de 1.500 dos 1.600 prédios do bairro. Nesse projeto, os prédios recolhem os restos da fritura nas casas e entregam o material para reciclagem.

Segundo a Sabesp, os pedidos para desobstrução de dutos caíram de 727 para 539. Além disso, sem tanta gordura nos ralos, a tubulação de esgoto do próprio prédio fica mais limpa.

O custo geral de um condomínio com serviços de desentupimento chega a cair 50%, estimam as organizações que coletam o óleo.

Waltemir Munhoz, síndico de um prédio na alameda Franca, usa o ganho individual para incentivar a participação na reciclagem.

"Quem faz a reciclagem não tem mais problema com entupimento de pias." Ele cita ainda o ganho ambiental: "O óleo, quando vai para a rede, serve de alimento para ratos e baratas". Célia Marcondes, presidente da Associação de Moradores de Cerqueira César, relata que os zeladores estão felizes. "Eles dizem que o problema deles, de desentupir a pia das madames, acabou."

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Comissão aprova política de pagamento por serviços ambientais

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na quarta-feira (26) a criação da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, que vai oferecer dinheiro às pessoas que preservarem ou recuperarem o meio ambiente.

Pela proposta, serão remuneradas iniciativas de proteção ou renovação dos solos; manutenção da biodiversidade; controle das emissões de gases causadores do efeito estufa; manutenção do ciclo da água, entre outras. Os recursos dos programas serão arrecadados por um fundo específico, e o valor a ser pago pela preservação será definido por uma comissão multidisciplinar.

A proposta ainda define como prioridade o pagamento pelos serviços ambientais prestados em ecossistemas sob maior risco socioambiental, e determina que só pode participar do programa quem comprovar o uso ou ocupação regular do imóvel.

Substitutivo O texto aprovado é o substitutivo do deputado Fábio Souto (DEM-BA) ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), incorporando ao texto original parte do PL 5487/09, do Executivo, com o objetivo de criar uma política mais abrangente.

“A ideia é que não basta apenas cobrar de quem polui ou degrada, é preciso destinar recursos a quem voluntariamente garante a oferta de serviços ambientais, dando caráter prático ao princípio do provedor-recebedor”, argumentou Fábio Souto, que destacou experiências nacionais e internacionais de pagamento por serviços ambientais.

Na avaliação do deputado Anselmo de Jesus, a opção por incorporar o projeto do Executivo baseia-se no fato de o texto do governo criar o fundo que vai financiar a política de pagamento por serviços ambientais. “Como o Executivo é a esfera política que tem poder para criar a fonte financiadora, é natural que ele tenha destaque”, disse o deputado. Segundo ele, a espinha dorsal do seu projeto está contemplado na proposta aprovada.

Consenso Para Anselmo de Jesus, a aprovação do texto na Comissão de Agricultura mostra que ruralistas e ambientalistas chegaram a um consenso sobre o pagamento de serviços ambientais.
28/05/2010 - Fonte: Agencia Camara
A proposta, segundo ele, atende aos interesses de ambientalistas e de produtores, pois vai acabar a posição desfavorável do agricultor que preserva comprometendo a renda da área produtiva. “Vamos acabar com as injustiças entre aquele agricultor que preserva a sua área e não gera renda familiar e os vizinhos que devastam e ganham mais dinheiro”, argumentou.

Tramitação A proposta ainda será examinada de forma conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. Pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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