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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Livro Assistência Técnica e Direito à cidade é lançado no CAU/RJ

Livro Assistência Técnica e Direito à cidade é lançado no CAU/RJ



A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas – FNA lançou, na sexta-feira (14), o livro Assistência Técnica e Direito à cidade, projeto patrocinado pelo CAU/RJ. O evento, realizado na sede do Conselho, reuniu arquitetos e urbanistas, professores universitários e representantes de movimentos populares pela habitação.
O livro foi produzido a partir de debates realizados na Oficina Assistência Técnica e Direito à Cidade, que aconteceu em março e abril deste ano no Rio de Janeiro, e aborda temas como autogestão, cooperativismo, propriedade coletiva, moradia digna, normas técnicas, mutirão, habitação de interesse popular e movimentos sociais.
Jeferson Salazar, presidente da FNA, afirmou durante o evento que é importante mostrar que as experiências da oficina deram resultado: “a autogestão consegue oferecer um produto de qualidade, em que todos podem opinar, o que cria a percepção de pertencimento doa lugar. Vemos a habitação não como um espaço unicamente para morar, mas como um local de relações sociais”.
Salazar explicou que a iniciativa das oficinas surgiu a partir da demanda dos movimentos populares de ter profissionais que pudessem prestar assessoria especializada. “Queríamos uma oficina que fosse além tanto da visão técnica quanto da visão dos movimentos populares”, acrescentou.
O conselheiro do CAU/RJ Maurício Campbell expressou sua satisfação em receber integrantes do movimento popular na plenária da instituição e ver a resultados da atuação efetiva do CAU/RJ. “Nosso Conselho tem compromisso não só com os arquitetos e urbanistas, mas também com toda a sociedade. O livro Assistência Técnica e Direito à Cidade é um exemplo prático que vai ajudar nosso ensino, nossos profissionais e servir de estímulo nessa importante luta pela habitação”, elogiou.
Além de Maurício Campbell e Jeferson Salazar, compuseram a mesa do lançamento Edivaldo Souza Cabral, presidente do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Rio de Janeiro – Sarj, e Aldair Alves, do Movimento Popular por Habitação.
Alves afirmou que a oficina proporcionou um importante contato com os arquitetos, “mas que não basta ter só a lei, é preciso tomar a iniciativa para tirá-la do papel”. Ele se referiu à Lei da Assistência Técnica, que assegura serviço técnico gratuito de arquitetos e urbanistas para famílias de baixa renda. Já o presidente do Sarj descreveu a oficina como uma “espécie de SUS na nossa área” e que foi uma oportunidade única.
Para Grazia de Grazia, que compôs a equipe de coordenação da oficina e contribuiu para a organização do livro, a experiência precisa se multiplicar e, para isso, é necessária a participação dos arquitetos e urbanistas. “Às vezes outros grupos se organizam, mas não têm os profissionais. O desafio é construir cidades e não construir paredes”, definiu.
No evento de lançamento, foram distribuídos gratuitamente 160 cópias impressas da publicação. Quem não pôde participar, pode baixar a versão digital do livro, clicando aqui.
http://www.caurj.org.br/?p=14541&utm_source=Newsletter+da+Casa+Fluminense&utm_campaign=1b052c0714-Novembro_0211_25_2014&utm_medium=email&utm_term=0_6a21686acc-1b052c0714-119674701

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PROJETO "CAVALO DE LATA" SUBSTITUI ANIMAIS DE CATADORES POR VEÍCULO ELÉTRICO

19 de Novembro de 2013 • Atualizado às 11h00 ideia do proSensibilizado com as condições precárias enfrentadas pelos catadores de materiais recicláveis e por animais, que são frequentemente utilizados para transportar pesos excessivos por longos períodos sem descanso, Jason Duani Vargas, engenheiro de produção, desenvolveu o Projeto Cavalo de Lata, um veículo elétrico urbano para coleta seletiva, capaz de carregar até 500 kg.

Criado no final do ano de 2012, o protótipo foi montando a partir de peças de motos e bicicletas sobressalentes nas oficinas mecânicas das proximidades (o que facilita sua manutenção), é ligado a um kit de seis baterias, pode ser recarregado em rede elétrica caseira e tem capacidade para circular por 60 quilômetros numa velocidade aproximada de 25 km/h.

O automóvel movido por eletricidade não emite poluição e consome de dois a seis centavos por quilômetro rodado. Além disso, ainda conta com cintos de segurança, lâmpadas de LED, freios a disco, sinalizadores laterais e faixas reflexivas, seguindo as medidas determinadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

No entanto, apesar de beneficiar a saúde dos profissionais que atuam na coleta de reutilizáveis e reduzir o número de bichos que sofrem por maus-tratos, o veículo precisa de apoio para ser produzido e, finalmente, implantado no cotidiano das cooperativas de catadores de lixo. Por isso, o projeto foi colocado na plataforma de financiamento Catarse, com doações a partir de 10 reais. “Se não alcançarmos a meta, os valores serão devolvidos”, afirma o criador do Cavalo de Lata. Veja aqui como apoiar por meio do Catarse ou acompanhar as novidades através da Fanpage.