Seguidores

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MIT questiona modelos climáticos do IPCC

Morgan Bettex - MIT - 20/08/2010
MIT questiona modelos climáticos do IPCC
Os modelos do IPCC calculam que a Terra deveria estar mais quente do que está na realidade e atribui a diferença aos aerossóis, que resfriariam o planeta. Pesquisadores do MIT invertem o argumento e afirmam que eles aquecem.[Imagem: NASA]

Papel dos aerossóis

Novas pesquisas mostram que os aerossóis não apenas esfriam, mas também aquecem o planeta - uma descoberta que pode ofuscar a validade dos modelos de mudança climática.

Exatamente o quanto a Terra se tornará mais quente como resultado das emissões de gases de efeito de estufa - e o quanto ela se aqueceu desde os tempos pré-industriais - são alvos de debates intensos.

Em seu relatório de 2007, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) órgão formado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar as mudanças climáticas, afirma que a temperatura da superfície do planeta subirá entre 1,8 e 4,0 graus Celsius até 2100, com uma melhor estimativa situando-se entre 1,1 e 6,4 graus, compreendendo os dois cenários avaliados.

Tendência para o aquecimento

No entanto, os modelos computadorizados do IPCC têm uma tendência de superestimar o aquecimento: se os modelos do IPCC estivessem corretos, hoje o planeta deveria ser mais quente do que é de fato.

O IPCC atribui a discrepância aos aerossóis - partículas microscópicas na atmosfera que são criadas tanto naturalmente (poeira soprada pelos ventos do deserto) como pela atividade humana (gotículas de líquido produzidos pela queima de combustíveis).

Como os aerossóis ajudam as gotículas das nuvens a se transformar em partículas de gelo, que refletem a luz solar de volta para o espaço, eles ajudam a esfriar a Terra e, possivelmente, reduzir o aquecimento causado pelas emissões.

Mas Richard Lindzen, professor de meteorologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, está entre aqueles que questionam a precisão dos modelos do IPCC, criticando sobretudo o argumento dos aerossóis.

Em um artigo publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences, Lindzen e seu colega Choi Yong-Sang sugerem que os aerossóis não apenas refrigeram o sistema Terra-atmosfera - o sistema pelo qual a atmosfera e os oceanos interagem e afetam o clima global -, mas também aquecem esse sistema.

Problema dos aerossóis

Ao descrever os potenciais efeitos antagônicos dos aerossóis a pesquisa questiona os modelos do IPCC porque, se os aerossóis de fato aquecem o planeta, eles não podem ser usados como explicação para um pretenso resfriamento real em relação ao aquecimento que os modelos estipulam. Os modelos do IPCC dizem que a Terra deveria ser mais quente do que é na realidade hoje - a explicação, diz o IPCC, deve-se aos aerossóis, que esfriam o planeta. A pesquisa do MIT afirma que os aerossóis na verdade aquecem o planeta, o que deixa os modelos do IPCC com problemas em má situação.

"Os modelos climáticos atuais geralmente superestimam o aquecimento atual e assumem que o aquecimento excessivo é cancelado pelos aerossóis", dizem os pesquisadores em seu artigo. "[Nossa pesquisa] oferece um exemplo potencialmente importante de que o efeito secundário é de aquecimento, reduzindo assim a capacidade dos aerossóis para compensar o aquecimento excessivo nos modelos atuais." Ou seja, o grau em que os aerossóis podem compensar as superestimativas dos modelos de aquecimento permanece em aberto, sugere a pesquisa.

Thomas Stocker, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC, que está examinando os aspectos científicos físicos do sistema climático e das alterações climáticas, não quis comentar o estudo, mas disse que a pesquisa de Lindzen e Choi é parte relevante do trabalho revisado pelos pares que o grupo irá avaliar no seu Quinto Relatório de Avaliação das mudanças climáticas, a ser publicado em 2013.

Aerossóis e a formação das nuvens

Em sua pesquisa, Lindzen e Choi analisaram dados sobre a formação das

referente a: Promover a participação da comunidade através de desenvolvimento sustentável - Pesquisa Google (ver no Google Sidewiki)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

China ordena fechamento de 2000 indústrias poluidoras

Este é o alerta mais forte que o governo já deu para as empresas.
Pela primeira vez esse tipo de medida, já mencionada diversas vezes, realmente irá sair do papel e temos inclusive os detalhes das instalações que devem ser fechadas?, afirmou Zhou Xizeng, analista do Citic Securities Co para a Bloomberg.

Foi na base da canetada e da ameaça de corte de subsídios, empréstimos e de licenças de uso de terras, que o governo deu até setembro para que 2087 empresas fechem suas instalações que estiverem fora dos critérios mínimos de consumo de eletricidade e de emissões de gases do efeito estufa.

As metas chinesas prometidas internacionalmente envolvem reduzir a intensidade energética em 20% e cortar as emissões por unidade do PIB em 45% até 2020 com relação aos níveis de 2005.

?Acelerar a eliminação de instalações obsoletas é fundamental para alterar o padrão de crescimento econômico, reestruturar a economia e aumentar a eficiência e a qualidade de nosso desenvolvimento?, afirma uma declaração do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

O uso da energia por unidade do PIB cresceu 0,09% nos primeiros meses desse ano com relação a 2009. É o primeiro aumento desde 2006. Antes disso, essa taxa havia conseguido uma redução contínua de 14,4%.

A Agência Internacional de Energia anunciou recentemente que a China ultrapassou os Estados Unidos no ano passado e se tornou o maior consumidor de eletricidade do planeta. O governo chinês ainda não reconhece esse dado.

Anos de crescimento desordenado

A rápida industrialização chinesa, que transformou o país em uma potência mundial, teve altos custos para o meio ambiente e a sociedade. Na busca de atender a demanda de uma população gigantesca que começou a ter poder de compra, as indústrias nunca primaram pelos critérios mais rígidos de uso de recursos e tratamento de efluentes.
Por isso hoje a China é a terceira maior economia do mundo, mas também possui as cidades com as piores condições de poluição do ar e da água.

A idéia do governo agora é ir ?limpando? os setores industriais, ao se livrar o mais rápido possível daquelas fábricas que não se encaixam nos requisitos mínimos de qualidade e eficiência. Mas isso terá um custo.

A medida irá reduzir em 100 milhões de toneladas a produção de cimento e em 35 milhões de toneladas a de ferro. Isso equivale a uma queda de 5% no total que o país produz atualmente dos dois recursos.

Gigantes mundiais como a Aluminum Corp. of China Ltd, conhecida como Chalco, e o Hebei Iron & Steel Group serão afetadas. A maior parte das empresas ainda não se manifestou sobre a decisão do governo.

Porém a Chalco afirmou que não apenas vai cumprir a ordem como vai ir além e fechar instalações obsoletas por vontade própria. A companhia deve reduzir sua produção em 120 mil toneladas métricas, o equivalente a 3% de sua capacidade em 2009.

?Este é o alerta mais forte que o governo já deu para as empresas.
Pela primeira vez esse tipo de medida, já mencionada diversas vezes, realmente irá sair do papel e temos inclusive os detalhes das instalações que devem ser fechadas?, afirmou Zhou Xizeng, analista do Citic Securities Co para a Bloomberg.

No começo deste ano, A China já havia estabelecido novos padrões ambientais para produtores de aço e removido subsídios para o consumo de eletricidade de setores onde antes esse tipo de ajuda era considerada estratégica, como na mineração.
Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil (apud Mercado Ético: 10/08/2010 14:13:53)

referente a: Escola de Química / UFRJ (ver no Google Sidewiki)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Israelenses e palestinos vão fabricar turbinas de energia eólica

Uma empresa israelense e uma palestina anunciaram a intenção de fabricar conjuntamente turbinas eólicas para serem comercializadas na região da Cisjordânia. As duas empresas são a Israel Wind Power, sediada em Ramat Gan, perto de Tel Aviv, e a Brothers Engineering Group, que fica em Belém, na Cisjordânia.

“A cooperação entre empresas na área de energia eólica trará benefícios para todos. Ela poderá servir como uma ponte para a paz entre palestinos e israelenses”, diz Mohamed Salem, CEO da Brothers Engineering Group.

As duas empresas estão planejando cooperação em marketing, fabricação e instalação de turbinas eólicas de geração de eletricidade, numa escala de 50 kW, para alimentar fábricas, escritórios e residências.

Mais informações, clique aqui.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

A new wind blows between Israelis and Palestinians

Despite the latest tensions, two companies - one Palestinian and one Israeli - are integrating wind turbines together in the West Bank and beyond.

Technion-Engineers
A bridge of peace: The team from Israel Wind Power and Brothers Engineering Group.

A path toward peace may be blowing in the wind, if a new wind energy project between a Palestinian and an Israeli company succeeds. The two companies, Israel Wind Power based in Ramat Gan, near Tel Aviv and Brothers Engineering Group from Bethlehem in the West Bank, have just announced their intention to cooperate in the building and selling of wind turbines in the West Bank region and beyond.

Most significant, they are undeterred by the latest tensions between Israel, the Palestinian Authority (PA) and world powers in the wake of the recent Turkish-led flotilla incident that occurred near Gaza.

Brothers Engineering Group was founded by Dr. Mohammed Salem, a pharmacist, businessman and social entrepreneur with Engineers without Borders. Salem, the company's CEO, has been in the wind business since 2006 and employs 15 people in Bethlehem. His company supplies wind turbines and solar solutions to the West Bank region.

"Business collaboration in the area of wind energy is something which will be for the benefit of everyone. It will serve as a bridge of peace for the Israeli-Palestinian conflict," Salem declares.

"We will be one company, together," Salem tells ISRAEL21c, adding that: "The plan is from yesterday not tomorrow." The two companies plan on cooperating in marketing, manufacturing and installation of wind turbines to generate electricity on a scale of 50 kW to provide wind power for factories, offices and private homes.

Start with the PA and move beyond

In fact, a year ago the Brothers Group made e-mail contact (in English, their common language) with Israel Wind Energy, a company that was founded about a year ago, which provides wind turbine solutions and has also developed its own wind turbine. "We got emails from them last year," says Yanir Avital, the Israeli company's founder, standing at Salem's side. "They were interested in our product. We visited their company in Bethlehem and felt they could be a good partner. We could use [Salem's] connections, and with our connections we could help their company go one or two steps ahead."

The two sides intend to first cooperate on the integration of the wind turbines in the PA and later branch out beyond the region. "We'd like to develop and install wind turbines in the territories," says Avital. "In Israel we have very few places that can use this kind of energy."

Building their own wind turbines in the Bethlehem region for about five years, the Brothers Group supplies off-grid wind energy in the West Bank based on orders from non-profit organizations that direct the energy to those who need it most. They also supply turbines to private clients who buy them to offset electricity costs.

While the PA says it plans to offer feed-in tariffs from the Palestinian energy and utilities companies to the people who invest in renewable energy, as is currently the case in Israel and the US, at the moment no working network exists, Salem explains, so that for now his customers are either NGOs, or private citizens looking to reduce their energy costs.

The Brothers Group offers university students in the West Bank courses in building wind turbines, some of which are used for treating wastewater. The company also has experience with solar energy. Salem believes that the partnership with Israel Wind Energy will be mutually beneficial: "We will be good partners for designing and building big turbines, with our technology and their technology."
Israeli-Wind-Turbine
Israel Wind Power's turbines are light, quiet and aesthetic, according to the company.

Expanding into the wind

In the West Bank, the Brothers Group doesn't import any parts, but builds everything from scratch with the help of 10 engineers and five laborers. "Our turbines are built from parts from Palestine. We are the first and only wind

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

Clima descontrolado

O clima planetário mostra perturbações graves enquanto as discussões políticas para adotar um acordo contra o aquecimento global navegam à deriva, alertam especialistas.

Bonn, Alemanha, 9 de agosto (Terramérica).- Calor incomum, inundações, secas e furacões cada vez mais frequentes e intensos. Já ouvimos estas notícias? Quando se estreitam as opções para negociar um pacto mundial contra a mudança climática, a Organização das Nações Unidas (ONU) insiste em assinalar a emergência de “condições extremas”. Um olhar sobre o clima global dá sinais dessas “condições extremas”.

Nos Andes sul-americanos, as nevadas deste inverno foram tão intensas que mataram centenas pessoas. Ao mesmo tempo, as geleiras peruanas e bolivianas derretem irremediavelmente. No Paquistão e em outras regiões da Ásia central, prolongadas chuvas torrenciais causaram inundações igualmente mortais. Em toda a Europa e na América do Norte, o verão deste ano assola com temperaturas elevadas, de mais de 35 graus, que se mantêm constantes.

Na Rússia, o prolongado calor, com jornadas de até 40 graus, junto com uma seca extrema, provocou, no final de julho e começo deste mês, incêndios gigantescos ao redor da capital e em outras seis regiões do país, obrigando o governo a declarar o estado de emergência. O calor, a seca e o fogo mataram cerca de duas mil pessoas, destruíram milhares de casas e aproximadamente dez milhões de hectares de plantações.

“O teto da casa da humanidade está queimando”, disse um ativista ambiental que participou em Bonn da terceira rodada de negociações preparatórias para a 16ª Conferência das Partes (COP-16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que acontecerá em novembro e dezembro no México. Nos corredores do gigante Hotel Maritim desta cidade alemã, onde aconteceu o encontro, de 2 a 6 deste mês, proliferam cartazes sobre os efeitos do aquecimento global.

Segundo a agência espacial norte-americana (Nasa), as altas temperaturas médias registradas entre março e junho no planeta fizeram história: foi o período mais quente dos últimos 130 anos. Além das catástrofes, o aquecimento global tem outras consequências desastrosas. Na Europa, governos e empresários temem que o calor e a seca causem enormes perdas agrícolas.

“A colheita de grãos e cereais deste ano vai diminuir cerca de 10%, ou 25 milhões de toneladas”, disse ao Terramérica um dos mais importantes comerciantes de produtos da Alemanha, Ludwig Höchstetter, diretor da BayWa. Estas perdas representam escassez de alimentos, alta de preços e insegurança alimentar.

A nova secretária-executiva da Convenção Marco, Christiana Figueres, recordou novamente aos governos dos países industrializados sua “responsabilidade este ano de dar o passo essencial na luta contra a mudança climática”. Na COP-16, que acontecerá no balneário mexicano de Cancún, os governos devem aprovar um acordo vinculante que regule a redução de emissões de gases-estufa responsáveis pelo aquecimento global a partir de 2012, quando expirar o primeiro período de obrigações do Protocolo de Kyoto.

“Precisamos estabilizar as emissões antes de 2030 e reduzi-las em 50% antes de 2050”, para limitar o aumento médio da temperatura global a dois graus em relação às medições da era pré-industrial, disse Christiana ao Terramérica. Contudo, o mundo enfrenta um paradoxo. De um lado, vai precisar atender a crescente demanda por energia, especialmente nos países em desenvolvimento. Por outro, deve evitar o aumento das emissões provocadas pela queima de combustíveis fósseis, como o petróleo.

Para gerar energia limpa e criar uma economia de baixa intensidade de carbono, a Secretaria da Convenção considera necessários investimentos de US$ 20 bilhões. Mais da metade desse dinheiro deveria favorecer os países em desenvolvimento. A quantia é relativamente baixa, comparada com o que custará a mitigação da mudança climática. “Para cada dólar investido

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

Alter do chão: um aquífero de 84 quadrilhões de litros de água.

Há cerca de 50 anos se tem conhecimento da existência do Aquífero Alter do chão. No entanto, a partir da sua tese, o professor André Montenegro Duarte descobriu que este reservatório tem, aproximadamente, 84 quadrilhões de litros de água, duas vezes o volume do Aquífero Guarani, no sul do Brasil. Na entrevista que concedeu, por telefone, à IHU On-Line, Duarte aponta as diferenças entre esses dois reservatórios: “O Guarani está localizado numa região mais cristalina, uma área mais rochosa, por isso a água fica armazenada mais nas fraturas, embora lá também existam depósitos de água nos pacotes sedimentares. Já o Alter do Chão é todo sedimentar, ou seja, é uma área muito grande, onde a porosidade é muito maior e, consequentemente, o volume de água também”, explicou.

André também falou do conceito de valor do “não uso” que, segundo ele, deve ser aplicado na gestão da água do aquífero localizado sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. “Nós estamos fazendo alguns estudos que são uma tentativa de gestão e utilização dessa água de forma estacional e inteligente dando valor para a ideia de ‘não uso’”, analisou.

André Montenegro Duarte é graduado em Engenharia Civil Universidade Federal do Pará – UFPA. Na Universidad Politecnica de Valencia realizou o mestrado na área de Engenharia e, na UFPA, onde atualmente é professor, fez o doutorado em Geologia e Geoquímica, intitulado O Valor Econômico e Estratégico das Águas da Amazônia.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Como se caracteriza o Aquífero Alter do chão?

André Montenegro Duarte – O Aquífero Alter do Chão é uma formação geológica no interior do solo que armazena a água nos poros ou nos vazios. São espaços nos quais, durante milhões de anos, foi armazenada água. Tem grande extensão territorial e abrange os estados do Pará, Amapá e do Amazonas.

IHU On-Line – Quais as diferenças entre este e o Aquífero Guarani?

André Montenegro Duarte – São bem diferentes. A principal diferença é o volume. O Alter do chão tem uma capacidade de armazenamento de água muito maior. O Guarani está localizado numa região mais cristalina, uma área mais rochosa, por isso a água fica armazenada mais nas fraturas, embora lá também existam depósitos de água nos pacotes sedimentares. Já o Alter do Chão é todo sedimentar, ou seja, é uma área muito grande, onde a porosidade é muito maior e, consequentemente, o volume de água também.

IHU On-Line – O Aquífero Alter do chão é conhecido há pelo menos 50 anos, mas não se sabiam sua extensão e seu volume de água, por exemplo. Que dados permitiram o senhor chegar a esses valores?

André Montenegro Duarte – Ele foi identificado na década de 1950 pelos poços de pesquisa de petróleo da Petrobras. Entretanto, não havia interesse econômico maior na exploração ou na codificação dessa água. A quantidade foi definida, ainda de maneira preliminar, pois existem alguns estudos complementares, de uns cinco anos para cá com os estudos que têm sido feitos aqui na universidade. Utilizamos dados cedidos pela Petrobrás e de outras pesquisas realizadas ao longo dos anos na região. A cidade de Manaus, por exemplo, é abastecida por este aquífero, assim como Santarém, outro município grande no oeste do Pará. Existem alguns poços perfurados operando e isso permite que tenhamos essas informações.

IHU On-Line – As obras que estão sendo projetadas para a Amazônia podem ameaçar o Aquífero Alter do chão?

André Montenegro Duarte – A água que está armazenada no Alter do Chão, com aproximadamente 84 quadrilhões de litros, duas vezes o volume do Aquífero Guarani, não será alterada por obras como uma barragem, hidrovia, pois está no subsolo. O que acontece em algumas obras com grandes áreas de desmatamento, é que provocam uma mudança no ciclo da água, que é o responsável pela recarga e manutenção do Aquífero ao longo desses milhões de anos. Em algum momento essa água será explorada, d

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

RJ investirá no mínimo R$1,1 bi em Ciência e Tecnologia até dezembro, diz secretário

A Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro deve terminar 2010 com um investimento acumulado em quatro anos de no mínimo R$1,1 bilhão em projetos de ciência, tecnologia e inovação, disse o secretário Alexandre Cardoso durante o evento de 30 anos de atuação da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) no final de março.
Faperj dobra o investimento do programa de apoio à inovação
Rio de Janeiro regulamenta política de inovação e meio ambiente

Cardoso, no entanto, disse que vai buscar recursos extras para poder elevar este investimento para um total de R$2 bilhões.

"Se os municípios inicialmente assistidos pelos programas de inovação e tecnologia para micro e pequenas empresas eram 12, no começo da atual gestão, e, hoje, passaram a ser 76, nossa meta é a de atingir todas as cidades fluminenses", afirmou Cardoso.

A Feira Faperj 30 anos, apresentou os resultados da sua atuação da fundação no fomento à C,T&I à sociedade científica fluminense.

Em sua fala, o secretário de Ciência e Tecnologia do estado, Alexandre Cardoso, destacou a importância aproximar as diversas instituições de pesquisa entre si e com as empresas e afirmou que o evento foi uma forma clara de mostrar onde estão sendo empregados os recursos do governo do estado.

Segundo o secretário, a regulamentação da lei de inovação no início de 2010 deve não só ajudar a expandir o sistema de fomento ciência e tecnologia, mas vai também abrir espaço para novas iniciativas.

"Temos que criar programas estaduais de C,T&I, criar um conselho de C,T&I, e tornar as empresas inovadoras", disse o secretário. "E a Faperj tem esse papel."

A decisão do governador Sérgio Cabral de repassar os 2% da arrecadação tributária liquida do estado para a fundação foi elogiada pelo secretário, pois, segundo ele, administração anteriores não repassavam o total exigido pela lei.

Marques, atribuiu os bons resultados atingidos pela Faperj à comunidade científica e tecnológica e aos recursos estaduais, que são oriundos da arrecadação tributária líquida, o que mudou a capacidade de fomento da instituição.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

Plano nacional de eficiência energética volta à pauta

Voltou à pauta do governo federal a discussão do Plano Nacional de Eficiência Energética. Segundo informação confirmada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) o plano vai sair ainda este ano.

Ufa! Já era tempo. A Revista Sustentabilidade tem falado sobre a iminência deste plano desde meados de 2007, quando surgimos.

Várias ideias já foram veiculadas, inclusive um leilão de eficiência energética pelo qual as empresas que reduzem o consumo podem vender o excedente.

Agora se fala em incentivo fiscal para eletroeletrônicos, pegando como base a experiência da isenção/redução de IPI implementada pelo governo no ano passado para enfrentar a crise financeira internacional.

A Empresas de Planejamento Energético (EPE), apesar de ter funcionários especializados, acredita que não haja uma necessidade de um plano, e sim apenas a inclusão de ações nos planejamentos energéticas decenais (PNDE). No PNDE do ano passado, abrangendo o período 2009 a 2018, foi projetada uma economia de 3% por meio de ganhos em eficiência energética.

Segundo matéria do Valor Econômico, o plano de eficiência energética, deve projetar 10% de economia até 2030. Ou seja, algo como 106TWh que deixarão de ser consumidos. Além disso, o plano estará alinhado com as metas de redução de emissão de gases efeito estufa no plano nacional de combate às mudanças climáticas.

Para a Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Conservação de Energia (Abesco) isto é pífio, um resultado que será conquistado apenas com a evolução natural da inovação dos equipamentos eletroeletrônicos, iluminação, informática, bens de capital e melhoria nas redes elétricas.

Os relatórios da EPE mostram que é isso mesmo.

Até agora, o governo brasileiro não tem ido além de algumas ações pontuais, descoordenadas, de eficiência energética sem levar em conta o potencial que um planejamento estratégico possa gerar.

No elenco destas ações estão o Procel, Procel Edifica, Programas de Eficiência Energética da Aneel, o Conpet e, principalmente, o 'apagão' de 2001-02, que reduziu, e muito, o consumo e mostrou o potencial dos incentivos.

Além de incentivos fiscais e o leilão de eficiência energética, o governo deveria pensar bem em geração distribuída, em descontos progressivos nas contas, em subsídios e financiamento subsidiado para estes programas, principalmente para projetos retrofit de edifícios e casas (de onde vem uma grande parte do desperdício de energia) e apoio para a inovação nesta área.

É muita coisa? Na verdade não, basta apenas pensar um pouco nos benfícios, pois o investimento em eficiência energética é sempre uma fração do investimento para construir novas usinas de geração. A UHE Belo Monte, com os seus 11 mil MW, vai custar R$19 bilhões, e vai levar cinco anos para ser construía, ou seja R43,8 bilhões por ano.

Imagina o que poderíamos economizar de energia se forem investidos o mesmo montante em programas de eficiência energética ou P,D&I dentro de um programa coordenado. Talvez nem precisaríamos de Belo Monte.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

Empresa quer lançar biocombustível de microalgas no Brasil até 2015

por Fernanda Dalla Costa — última modificação Jul 29, 2010 07:21 PM
tags: biocombustível de microalgas, Pesquisa & Desenvolvimento, inovação, tecnologia verde, pesquisa & desenvolvimento, ciência, tecnologia & inovação, biocombustíveis, Ministério da Ciência e da Tecnologia, ciência e tecnologia, biocombustível

A empresa Algae Biotecnologia anunciou que pretende lançar comercialmente no Brasil, dentro de 5 anos, um biocombustível a base microalgas, destinado ao mercado da aviação. O projeto piloto está sendo preparado para ter início em 2013.
>Cervejarias dos EUA apostam em combustível caseiro para destinar >Algas podem ser a chave para uma ultra-fina bateria biodegradáve >São Carlos, governo federal e Abimaq investem R$87 mi em centro

O anúncio foi feito no 1° Seminário Microalgas, que aconteceu recentemente em São Paulo, realizado pela própria Algae Biotecnologia, empresa que cultiva microalgas no Brasil. A Algae integra o Grupo Ecogeo, que inclui empresas de remediação ambiental, mercado de carbono e energias renováveis.

Ainda não existe um indústria de biocombustíveis a base de microalgas no Brasil e a Algae está reunindo conhecimentos e tecnologias para iniciar um projeto piloto dentro de três anos.

Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio Goldemberg, gerente técnico da empresa, a expectativa é que o biocombustível esteja pronto para entrar no mercado em cinco anos.

As microalgas são microorganismos cultivados inicialmente em reatores onde são alimentadas por nutrientes e CO2 para que sua população dobre a cada dois dias. O resultado é uma grande quantidade de biomassa rica em óleo que pode ser extraído e transformado em biodiesel e bioquerosene para aviação.

Além de serem matéria-prima para a fabricação de biocombustíveis, esses microorganismos pode contribuir para a mitigação do efeito estufa, já que assimilam o CO2 da atmosfera por meio da fotossíntese e seu cultivo pode aproveitar os subprodutos de atividades agrícolas como substrato.

Atualmente, seis pessoas trabalham nos laboratórios da empresa, e em breve mais seis realizarão pesquisas no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (CCA- UFSCar), buscando maneiras de integrar o cultivo de microalgas com usinas de açúcar e álcool.

“O cultivo de microalgas pode ser integrado a usinas de açúcar e álcool, com a utilização de subprodutos da produção do etanol, como a vinhaça. Esta integração permite a economia de insumos fósseis para a produção de biodiesel de microalgas”, destaca Reinaldo Bastos, professor do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de São Carlos.

A biomassa bruta originada nos cultivos de microalgas pode ser utilizada como substrato para biodigestores gerando biogás e biofertilizantes ou na alimentação animal, já que o material contém proteínas, explicou Sérgio Goldemberg, gerente técnico da Algae Biotecnologia.

Esses microorganismos também podem ser usados no tratamento de águas residuais de processos industriais, como a desintoxicação biológica e remoção de metais pesados.

“O cultivo de microalgas integrado às Estações de Tratamento de Efluentes ajuda na despoluição”, afirmou o pesquisador Paulo Vagner dos Santos, da Universidade de São Paulo (USP).

A Algae Biotecnologia nasceu em 2007 e participou do Programa New Ventures, do World Resources Institute em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, que possibilitou a sua fusão ao Grupo EcoGeo.

Com a fusão, que aconteceu em 2009, a Algae Biotecnologia registrou um investimento de R$6 milhões, sendo que desse montante 20% foram recursos da própria empresa, 40% do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os outros 40% da Agência Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

1° Seminário Microalgas

O 1° Seminário Microalgas teve como propósito reunir pesquisadores e divulgar as possibilidades tecnológica

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

RECICLAGEM - COLETA ÓLEO DE FRITURA E MINHOCAS NO DF - BRASIL

MINHOCASA [Lixo Orgânico / Sistemas]: SHIS QL 28 conj. 06 casa 02 CEP: 71665-265 - Lagao Sul / Brasília (DF) >< Tel. (61) 9966-8967 (61) 9966-8967

ATIVIDADES: O sistema Minhocasa de minhocultura é um sistema vivo balanceado, auto-regulável e sem mau cheiro projetado para ajudar as pessoas a reduzirem, reutilizarem e reciclarem o seu lixo orgânico no local aonde este é gerado. >< www.minhocasa.com

- : ECOLIMP [Óleo Vegetal]: Avenida Buriti Quadra 404 Lote 04 / Recanto das Emas (DF) >< Tel. (61) 3333-3591 (61) 3333-3591

www.ecolimpdf.com.br

ATIVIDADES: A Ecolimp faz a coleta e recicla o óleo vegetal usado. Trabalha na sua purificação e envia para setores da indústria que utilizam uma série de recursos e tecnologias para transformar resíduos em matéria prima.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Buscan optimizar el proceso de transformación del aceite de cocina usado en biocombustible

Investigadores del Departamento de Ingeniería Química y Textil de la Universidad de Salamanca usan por primera vez enzimas como catalizadores

José Pichel Andrés/DICYT Un equipo de investigación del Departamento de Ingeniería Química y Textil de la Universidad de Salamanca trabaja en la transformación de aceites vegetales en biocombustibles. En concreto, en la actualidad desarrollan un nuevo sistema para que el aceite de cocina usado se convierta en biodiésel. La propuesta, que sale un trabajo de investigación conjunto con la Universidad de Vigo, propone por primera vez usar enzimas como catalizadores del proceso de transformación.



El proyecto tiene varios fines y uno de los más importantes es contribuir a “buscar una alternativa a los combustibles fósiles, porque se están acabando y contaminan mucho, debido a que contienen mucho azufre”. Además, “queremos eliminar el problema que supone el vertido de un residuo tan tóxico como el aceite”, apunta María del Carmen Márquez Moreno. En este momento, sólo el 20% del aceite usado se está recuperando, lo que quiere decir se vierten al medio ambiente millones de toneladas. Y todo ello a pesar de que el aceite de cocina “es más fácil de transformar”, asegura la experta, “porque el resto de los aceites están más degradados y llevan más impurezas, incluidos metales”.



Para la transformación en biocombustible, los científicos salmantinos proponen un tratamiento que utiliza como catalizador las enzimas, “porque nos permite trabajar en unas condiciones menos drásticas de operación y el producto se obtiene más limpio”, afirma.



El proceso de transformación consiste en hacer reaccionar el aceite con un alcohol en presencia de un catalizador. Los catalizadores que se venían usando hasta ahora eran bases como el hidróxido sódico (NaOH). El problema que tiene esto es que, “además de que las condiciones de operación son más drásticas, si hay agua se produce jabón”, explica Márquez Moreno. En esta operación, se obtienen biodiésel y glicerina, “pero este producto va a salir contaminado con hidróxido sódico y jabón, y el proceso de separación y limpieza es complicado”. Sin embargo, con las enzimas el proceso es más económico, porque las condiciones de operación son más bajas, menor temperatura y presión, y el producto no sale contaminado, por lo que la separación es más fácil.



Ventajas



Además, hay que tener en cuenta que el biodiésel realizado a partir de aceites usados presenta ciertas ventajas frente al que se puede obtener directamente, como el hecho de no tener que transformar el paisaje agrícola realizando nuevas plantaciones o provocando una subida de precios de un determinado producto alimenticio porque se le vaya a dar un uso nuevo que provoque su escasez en el mercado.



El trabajo de los científicos se centra en ir modificando las condiciones para optimizar el proceso. Aunque los objetivos de buscar una vía para la eliminación de residuos y sustituir los combustibles fósiles son compartidos por muchos investigadores, la mayoría de los proyectos se localizan fuera de España y en la mayoría de los casos, usan aceites limpios. “Algunos usan aceites usados y como catalizador el hidróxido sódico o similares, mientras que otros investigan con aceites limpios y enzimas, pero lo novedoso es apostar por el aceite usado y las enzimas, sobre todo, porque los aceites usados “tienen características diferentes, proceso de calentamiento, sus estructuras cambian y tienen suciedad”.



Las nuevas normal exigen soluciones para el aceite

Los investigadores de la Universidad de Salamanca se han aliado con otro proyecto innovador salmantino: la cooperativa Porsiete, que se dedica a recoger aceite de cocina usado. De hecho, cualquier proyecto en este sentido tiene a la legislación de su parte, puesto que el contenido en azufre de los combustibles tiene que reducirse a 10 partes por millón (ppm), 35 veces menos que hace pocos años. “Esto lo conse

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

domingo, 1 de agosto de 2010

Proprietários de terra de 92 municípios do Rio de Janeiro podem participar do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica

Oportunidades

No estado são 90 reservas apoiadas pelo Programa, que acaba de abrir inscrições para o IX edital.

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC), está com inscrições abertas para seu IX Edital de Projetos até o dia 31 de agosto (data da postagem no correio). Um total de R$ 350 mil será destinado ao apoio de criação de RPPNs e à elaboração de planos de manejo. Proprietários de terra de toda a Mata Atlântica e ONGs podem participar da seleção. A iniciativa visa contribuir para o aumento da área protegida da floresta, fortalecendo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, as RPPNs existentes e fomentando a criação de novas Reservas Particulares no Bioma.

Atualmente o Rio de Janeiro tem 97 RPPNs na Mata Atlântica apoiadas pelo Programa, sendo 90 em processo de criação e sete reservas apoiadas em gestão. “No IX Edital queremos colaborar com a criação de mais reservas no Rio de Janeiro, já que 80% do Bioma está em propriedades particulares. TaAmbém queremos colaborar com a gestão das RPPNs já existentes”, explica Mariana Machado, coordenadora do Programa.

O IX Edital conta com recursos do Bradesco Capitalização e do projeto Proteção da Mata Atlântica II, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), por meio do AFCoF II (sigla em inglês para Fundo de Conservação da Mata Atlântica), co-financiado pela Alemanha através de seu Banco de Desenvolvimento (KfW). “As RPPNs contribuem diretamente para o aumento da área protegida e são fundamentais para a conservação de espécies ameaçadas e de importantes trechos de Mata Atlântica, aumentando a conectividade da paisagem”, afirma Mariana Machado, coordenadora do Programa, que também conta com o patrocínio do Bradesco Cartões, da Fundação Toyota do Brasil e do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês).

O Brasil tem 930 reservas particulares que abrigam uma área de 670 mil hectares, sendo 67% delas na Mata Atlântica, protegendo 130 mil hectares. Até hoje o Programa de Incentivo às RPPNs já colaborou com a criação e gestão de mais de 450 reservas consolidando a proteção de 43 mil hectares no Bioma, entre as reservas apoiadas em criação no Rio de Janeiro estão a RPPN Estações 4x4, em Engenheiro Paulo Frontin; a RPPN dos Aymorés e a RPPN Sítio Peito de Pomba, em Macaé; a RPPN Madeleine Colaço, em Maricá; a RPPN Terra Verde, em Paracambi; a RPPN Dois Peões, em Resende e as RPPNs Chácara Bela Vista, Fazenda Glória e Fazenda Minas Gerais, em Santa Maria Madalena. A RPPN Fazenda São Benedito, em Rio Claro, elaborou seu plano de manejo com o apoio do Programa.

Neste edital, os projetos de criação receberão até R$ 10 mil por RPPN e as propostas para elaboração de plano de manejo até R$ 30 mil. Para ambos os casos, podem ser proponentes pessoas físicas ou jurídicas, que sejam os proprietários das áreas, assim como seus representantes (pesquisadores, técnicos, consultores, ONG, OSCIP, empresa etc.).

As Inscrições feitas por terceiros deverão apresentar cópia do instrumento de acordo formal entre as partes. As propriedades devem estar localizadas dentro dos limites da Mata Atlântica definidos pela legislação vigente, que hoje conta com mais de três mil municípios, em 17 estados.


As RPPNs possuem um papel fundamental na conservação da biodiversidade in situ. Essa importância é comprovada por um estudo elaborado recentemente pelo Programa com o objetivo de verificar o impacto e a contribuição que as RPPNs oferecem para a conservação das espécies da Mata Atlântica. Foram analisadas 127 reservas, de 88 municípios de todos os Estados do Bioma, totalizando uma área de 58 mil hectares. Entre elas 18 são do Rio de Janeiro, que possuem 17 estudos realizados. A pesquisa mostra

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

Supermercado reutiliza óleo de fritura para gerar energia

Com foco na preservação ambiental, a rede Carrefour deu início a um programa de reaproveitamento do óleo utilizado para frituras, que é aplicado para o funcionamento de geradores de energia. A medida começou em outubro de 2009 e foi trazida para Mogi Mirim em março deste ano.


A ideia do projeto é fazer com que a população deposite em pontos de arrecadação de entrada da loja o óleo para reaproveitamento. O produto utilizado pelo estabelecimento, para fritar salgadinhos, por exemplo, também é reaproveitado. Este material posteriormente é recolhido por uma empresa especializada e transformado em biodiesel.

O combustível então é utilizado nos geradores das lojas Carrefour, ligados em momentos de pico de consumo de energia e também repassado à um fornecedor de frutas.

Segundo o Gestor de Produtos Perecíveis, Gerard Antonius Eysink, o produtor que é beneficiado pelo biodiesel é de Mogi Mirim.

Eysink explicou que quando ocorre o repasse do produto uma conta é feita para verificar quanto o fornecedor iria gastar caso fosse adquirir o diesel comum em postos de combustível. O valor é calculado e o produtor, que por sua vez mantém um convênio com a entidade Alma Mater, faz doações para a instituição.

Ele comenta que o fornecedor de frutas verifica quais materiais estão em falta na Alma Mater, os adquire e envia para a entidade, utilizando o valor integral que gastaria em diesel. Nos geradores, o Gerente explicou que não foi possível calcular a economia proporcionada pelo sistema de biodiesel, uma vez que o produto ainda precisa ser misturado com o diesel comum.

Segundo ele, a intenção é de no futuro os geradores passem a funcionar integralmente com o combustível ecológico e, então, novas utilizações para o produto devem ser planejadas.

MOGI MIRIM

Eysink comentou que na implantação do programa um total entre 50 e 70 litros de óleo de fritura são arrecadados mensalmente. Em Mogi Mirim, que recebeu a iniciativa em março, no mês de junho este total já atingiu 150 litros. “Em menos de meio ano já triplicou”, comentou.
O bom resultado ele credita a consciência ambiental da população da cidade. “Foi uma surpresa”, afirmou.

No mês de setembro o gerente explicou que um programa de ampla divulgação do serviço de coleta de óleo deve ser realizado na cidade. O trabalho deve acontecer no interior da prova em escolas e residências. Com isso, ele estima que a coleta de óleo na cidade pode atingir cerca de 300 litros.

Segundo comentou Eysink qualquer pessoa pode depositar contribuir para o programa de coleta de óleo do Carrefour, mesmo que não sejam clientes. Para isto, basta levar o óleo a ser reaproveitado em qualquer recipiente e depositá-lo no local indicado, que fica na entrada loja.

FONTE: A Comarca

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Basic acusa falta de compromisso de desenvolvidos contra mudança climática

Mudanças climáticas
Após fracasso da cúpula em Copenhague, ministros reunidos no Rio se mostraram realistas sobre acordo

RIO DE JANEIRO - Em reunião no Rio de Janeiro, os ministros do Meio Ambiente de Brasil, África do Sul, Índia e China, países que formam o grupo Basic, apontaram na última segunda-feira que a falta de compromisso das nações desenvolvidas é uma das causas do fracasso das negociações sobre as mudanças climáticas.

Após o fracasso da cúpula em Copenhague sobre aquecimento global, no final do ano passado, os ministros se mostraram realistas sobre as possibilidades de chegarem a um acordo para combater a mudança climática.

"Será difícil alcançar um acordo satisfatório para todos e a razão é a incapacidade dos países desenvolvidos de especificar seu compromisso econômico com os acordos ambientais", disse Jairam Ramesh, ministro do Meio Ambiente da Índia.

O ministro indiano afirmou que, dos US$ 30 bilhões prometidos pelos países desenvolvidos em Copenhague e que seriam destinados a ajudar os países mais pobres de forma imediata para combater os efeitos da mudança climática, apenas US$ 6 bilhões foram realmente desembolsados.

A IV Reunião Ministerial do Basic terminou na segunda no Rio de Janeiro sem um acordo para definir uma estratégia comum na redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa.

Durante quatro dias, especialistas e negociadores dos quatro países debateram propostas para adotar uma atuação conjunta na luta contra o aquecimento global, mas admitiram que não avançaram o suficiente.

Os quatro representantes ressaltaram que as reuniões desses países "fazem parte de um processo" que ficará definido na próxima cúpula das Nações Unidas sobre a mudança climática, que acontecerá de 29 de novembro a 10 de dezembro, em Cancún, no México.

A equidade foi uma das principais questões tratadas pelos países do Basic, que defende a necessidade de tratar o problema do aquecimento global de uma perspectiva igualitária, que equipare os países desenvolvidos aos em desenvolvimento.

Nesse sentido, os quatro ministros concordaram em que os primeiros devem reforçar sua agenda ambiental para alcançar um acordo comum, sem obstaculizar o desenvolvimento dos países emergentes.

"Participaremos de um acordo internacional, mas não em um acordo que deixe de lado as expectativas de progresso dos países em vias de desenvolvimento", afirmou Ramesh, que disse que o acordo definido na cúpula em Cancún "não pode ser ditado por um determinado grupo de nações".

Por sua parte, a ministra do Meio Ambiente brasileira, Izabella Teixeira, disse que, apesar da falta de acordos específicos, a reunião no Rio representou "um avanço", pela participação de especialistas e negociadores na reunião.

"Avançamos em termos técnicos e foram definidas estratégias comuns", disse Teixeira, que acrescentou que o grupo de trabalho também tratou a questão das emissões de dióxido de carbono "com uma base científica".

Fonte: Estadão

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Selos verdes e os seus desafios para mercados, consumidores e governos

Uma análise dos selos verdes mais bem-sucedidos em todo o mundo revela que eles vieram para ficar. E em muitos mercados, estão efetivamente se transformando em regra para fazer negócios, variável de competitividade para produtos e critério relevante para consumo responsável.

A expansão dos selos se deve a três fontes de pressão. A primeira emana dos próprios mercados e dos protocolos estabelecidos entre seus atores para definir as regras do jogo. Até há algum tempo, as regras eram, basicamente, de natureza comercial cobrindo as questões de custo, qualidade e entrega. Mas desde a década de 1990, com a consolidação de uma economia globalizada e, a partir deste novo século, com a intensificação do debate sobre impactos da produção ao meio ambiente e o crescente senso de urgência associado ás mudanças climáticas, os critérios socioambientais vem ganhando força como elemento novo, de natureza ética, na mesa de negociação.

Esse cenário decorre do sentimento crescente entre os agentes de mercado de que a escassez potencial de recursos, consequência dos limites do planeta – que, no período pós-Revolução Industrial e até os anos 1990 nunca foram devidamente reconhecidos e/ou valorizados– afetará os mercados a ponto de redesenhá-los em futuro já não mais tão longínquo. Os selos verdes refletem essa preocupação. E os seus critérios têm avançado conforme o ritmo de evolução da percepção pública a respeito dos impactos do atual modelo de produção e consumo ao planeta.

Quando os primeiros selos foram lançados, na década de 1940, eles se preocupavam em informar o consumidor sobre os efeitos do produto para a saúde e segurança. Evoluíram, a partir dos anos 1970, com a pressão dos movimentos ambientalistas, para discriminar os produtos com menor impacto geral para o meio ambiente. E a tendência hoje é enfatizar questões específicas, que interessam cada vez mais ao consumidor contemporâneo, como as pegadas de carbono e de água, os alimentos orgânicos, a presença ou não de transgênicos e o comércio justo.

Em movimento acelerado a partir dos anos 1990, a maioria das sociedades passou a querer de empresas mais do que fabricar produtos, pagar salários e gerar impostos. Houve uma importante mudança de atitude em relação ao seu papel. A empresa deixou de ser percebida como uma entidade meramente econômica para assumir também, como define Denis Donaire, autor de Gestão Ambiental na Empresa, uma “dimensão sociopolítica”. Segundo o autor, essa nova dimensão seria influenciada pelas seguintes sete novas variáveis: (1) aumento da influência de grupos sociais externos; (2) elevação do padrão ético exigido para a atuação empresarial; (3) mudança importante nos valores e ideologias sociais; (4) fortalecimento dos sindicatos e associações de classe; (5) intervenção crescente do Estado na economia; (6) aumento na velocidade de transmissão de informações e da importância das comunicações; e (7) atuação em um ambiente globalizado.

Atuando em um cenário extremamente mais complexo, com mais focos possíveis de tensão, as empresas reagiram ás demandas socioambientais primeiro com indiferença, tratando a nova lógica como algo dissociado do negócio (externalidades) e, portanto, responsabilidade de terceiros (governos); depois com um comportamento defensivo, baseado na ideia de assumir os “custos” da redução de impactos ambientais menos por convicção e mais para minimizar os riscos perceptíveis (de imagem e reputação e de ambiente para operar e fazer negócios); e mais recentemente, caso específico das companhias líderes, com uma atitude pró-ativa, escorada no propósito de tratar a questão socioambiental como um campo de oportunidades de inovação, de antecipar-se ás tendências e de obter vantagens de negócio comparativas.

Não por outra razão, um dos argumentos de defesa dos selos verdes tem sido, por parte dos agentes de mercado, o de que eles representam um diferencial competitivo para o produto e, port

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

domingo, 25 de julho de 2010

Reciclagem de óleo gera renda para 1,8 mil trabalhadores em todo o país

Ao jogar o óleo de cozinha usado na pia, o brasileiro não percebe que está ajudando a aumentar a contaminação dos córregos, rios e mares, além de colaborar para entupir o encanamento da sua residência e das galerias pluviais.

“Com uma iniciativa muito simples, os cidadãos podem ajudar na preservação do meio ambiente e na geração de renda para as pessoas carentes”, destaca a presidente da Associação Nacional para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecoléo), Célia Marcondes. Segundo ela, o armazenamento do óleo em potes de vidro e o encaminhamento do produto para postos de reciclagem está gerando renda para 1,8 mil trabalhadores em todo o país.

“São pessoas que vivem só disso”, afirmou Célia, em entrevista à Agência Brasil. A associação que ela preside não se responsabiliza pela coleta, mas é responsável pela criação de redes que fazem esse serviço. Cerca de 50 entidades e empresas, de acordo com Célia, já estão interessadas em participar desse processo.

Na Grande São Paulo, a organização não governamental (ONG) Trevo é uma das responsáveis pela coleta desse material em cerca de 2,5 mil prédios. Segundo Roberto Costacoi, a ONG que preside coleta, em média, 270 mil litros de óleo por mês. Todo esse óleo de cozinha que é recolhido pelos prédios, bares e principalmente restaurantes fast food de São Paulo é depois tratado e repassado para grandes indústrias de biodiesel. Com esse trabalho, a organização se autosustenta e gera emprego para 50 famílias que recebem, em média, R$ 1 mil por mês.

“A reciclagem tem várias vantagens: uma é que vamos deixar um mundo melhor para nosso filhos e netos. Outra é que vai cair pela metade o gasto do condomínio com o desentupimento de esgotos e encanamentos – e sabemos que qualquer desentupidora não sai de sua base por menos de R$ 1 mil. Tem ganho material, ganho ecológico e geração de emprego”, destacou Costacoi.

Segundo a Sabesp, empresa responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 366 municípios do estado de São Paulo, a reciclagem do óleo de cozinha realmente diminui o número de trabalhos de desobstrução na rede de esgoto. Em Cerqueira César, bairro da capital paulista onde o trabalho começou a ser desenvolvido em 2007 com as ONGs Trevo e Ecoléo, 1,6 mil condomínios aderiram ao programa e o resultado foi que o número de desobstruções de esgotos diminuiu 26% em relação aos demais bairros operados pela Sabesp.

De acordo com Célia, uma família brasileira formada por cinco pessoas consome cerca de quatro litros de óleo por mês. Desse total, um litro é descartado e o restante absorvido na comida. Pelos cálculos da Sabesp, cada litro desse óleo que é descartado nas pias polui mais de 25 mil litros de água.

“A reciclagem gera postos de trabalho e renda e aquilo que é problema, que é resíduo, vai passar a ser produto para as indústrias, que precisam do óleo como matéria-prima. Há uma gama enorme de produtos (biodiesel, sabão, tintas, vernizes e massas de vidro) que podem ser feitos com esse material que estamos jogando fora de forma irresponsável”, resumiu Célia.

As pessoas, empresas e condomínios que estiverem interessados em fazer parte da rede de reciclagem do óleo de cozinha podem procurar informações nos sites www.trevo.org.br ou www.ecoleo.org.br.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

Como minimizar o efeito do óleo de cozinha no ambiente?

Gordura despejada nas pias é considerada uma grande inimiga quando o assunto é tratamento de água e esgoto. Caso o tratamento de caixas de gordura não seja feito rotineiramente, fluxo barrado pela gordura poderá voltar às residências, empresas ou comércios

Muitas donas de casa, assim como empregadas domésticas, diaristas e, em alguns casos, até homens do lar, tomam algumas medidas no combate à preservação do meio ambiente. Seja separando resíduos de alimentos, ou, então, reciclando o lixo gerado por sua residência. Entretanto, um fato, que para alguns pode parecer simples, faz toda a diferença quando falamos em preservação ambiental: o descarte inadequado de produtos como óleo e gordura nos esgotos das residências.

De acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), estima-se que uma família gere 1,5 litro de óleo de cozinha por mês. Para servir de parâmetro, 1 litro de óleo é responsável pela poluição de 1 milhão de litros de água, segundo a mesma companhia.

Para Franz Souza, diretor de planejamento da Mariano e Souza Ambiental, empresa que realiza tratamento dos efluentes e outros poluentes gerados por diversas instituições, “o óleo e a gordura utilizados em frituras não se misturam com a água, pois são insolúveis. Se o mesmo for despejado na pia ou descartado inadequadamente, os riscos ao meio ambiente são enormes, podendo causar entupimento das tubulações da própria residência ou mesmo das galerias e redes de esgotos”.

Após estes empecilhos causados aos sistemas de esgotos, o problema ambiental se agravará quando este mesmo óleo de fritura chegar aos rios, córregos e lagoas. O especialista explica que “com a formação de uma camada sobre a água, serão aglomerados entulhos e lixos dos mais variados tipos. Assim sendo, o acúmulo dificultará a passagem da luz, evitando a oxigenação e a evaporação da água. Causando imediatamente a morte de qualquer tipo de vida aquática, como a fauna e a flora brasileira dos rios, lagos e lagoas.

No caso do óleo ser despejado diretamente no solo, a impermeabilização da terra é o primeiro resultado. Dificultando, assim, a passagem da água de chuva e propiciando enchentes.

Souza lista seis alternativas para contribuir pela preservação do meio ambiente e fazer o descarte correto do óleo utilizado nas frituras:

→ Utilize-o na fabricação doméstica de sabão. Muitas pessoas fazem este produto e necessitam de doações do produto queimado;

→ Envie-o para uma entidade que o reaproveite. Há muitas delas espalhadas por diversos municípios brasileiros;

→ Realize o tratamento de sua caixa de gordura eventualmente. Isso irá contribuir para que o esgoto gerado por sua residência ou comércio chegue da forma correta aos rios e esgotos;

→ Espere o óleo esfriar e coloque-o em garrafas PET. Quando reunir uma quantidade significativa vá a uma das muitas redes de varejista que fazem a coleta do produto;

→ Também é possível transformar o óleo usado em combustível, mais precisamente em biodiesel. Porém, não é possível fazer isto em casa. Informe-se sobre os locais de descarte adequados;

→ E nunca, em hipótese alguma, despeje o mesmo na pia, ou, mesmo, nos esgotos de sua rua ou avenida.

Saiba mais: Franz Souza, diretor de planejamento da Mariano e Souza Ambiental, empresa com oito anos de experiência no tratamento de esgotos, efluentes, caixas de gordura, além da comercialização de biorremediadores e avaliação de passivo ambiental de empresas dos mais variados segmentos.

Sáb, 24/Jul/2010 00:00 Lixo & Reciclagem - Fonte: Ato Z Comuni

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Crédito de carbono: mercado em alta

Economia Verde

Por Júlio Santos, da Agência Ambiente Energia - O Conselho Executivo das Organizações das Nações Unidas (ONU) totalizou, no mês de maio, 2.171 projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), resultado que gera, por ano, 357 milhões em créditos de carbono. Segundo informações do Unep Risoe Centre, de 1º de maio deste ano, a China continua na liderança, como 820 registros, seguida da Índia (502), Brasil (171) e Mèxico (120).

Ainda de acordo com o Unep, estes quatro países respondem por 74% dos projetos de MDL, gerando cerca de 285 mihões de RCEs (Reduções Certificadas de Emissões), por ano. O país asiático fica com 60% das RCEs. Na soma de projetos em validação, em processo de registro e registrados, a China chegou à marca de 2.055 projeto, vindo depois a Índia (1.280), o Brasil (352) e o México (166).

O setor energético está na frente em números de projetos brasileiros registrados, com 86. A atividade de redução de gás metano tem 69 projetos, subdivididos em suinocultura (41), aterro sanitário (26) e emissões fugitivas (2). Segundo o boletim, 49% dos projetos de MDL do Brasil estão na região Sudeste, com São Paulo na liderança.

Em termos percentuais, a distribuição mostra que o segmento de energia renovável representa 51,4%, vindo depois a atividade de redução de CH4 (40,4%), redução de HFCs, PFCs e N2O (4,1%), substituição de combustível fóssil (2,9%) e eficiência energética (1,2%).

Veja a íntegra do Boletim do Escritório do Carbono, edição nº 19, de maio de 2010

referente a: .::CNDA::. Conselho Nacional de Defesa Ambiental - Certificações Ambientais (ver no Google Sidewiki)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Petrobras firma parceria tecnológica para conversão de biomassa

A Petrobras firmou contrato de parceria com a empresa holandesa BIOeCON para o desenvolvimento de um novo processo de conversão de biomassa lignocelulósica em produtos que podem ser utilizados na produção de “plásticos verdes” ou transformados em biocombustíveis avançados. A biomassa lignocelulósica é encontrada em resíduos agrícolas como o bagaço de cana de açúcar.

A nova tecnologia, chamada Bi-Chem (Biomass Chemical Conversion, ou conversão química de biomassa), foi desenvolvida pela BIOeCON e tem potencial para produção de biocombustíveis avançados, como componentes de alta qualidade para diesel, com densidade energética superior à do etanol.

A Petrobras e a BIOeCON vão desenvolver a tecnologia e testá-la em escala piloto e de demonstração. A primeira parte do trabalho, incluindo a planta piloto, será feita nos Países Baixos e a unidade de demonstração será construída no Brasil.

Com este projeto, a Petrobras busca desenvolver mais uma alternativa para produção de biocombustíveis e produtos químicos renováveis e sustentáveis, de forma complementar às iniciativas em andamento, como por exemplo o etanol de bagaço de cana pela rota enzimática.

Este comunicado é de caráter meramente informativo, não constitui oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição e, portanto, não deve ser utilizado como base para qualquer decisão de investimento.

referente a: DICAS aplicação de sinteco bona skania verniz poliuretano colocação de taco assoalho decks em geral otimo preço (ver no Google Sidewiki)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Itapevi-SP coleta óleo de fritura em escolas para produzir biodiesel

Atualmente, 12 unidades de ensino contam com tambores de 200 litros para armazenamento. Restaurante já aderem ao projeto

As escolas da rede municipal de ensino em Itapevi são postos de coleta de óleo de cozinha usado, que é destinado à reciclagem. Atualmente, 12 unidades de ensino contam com tambores de 200 litros, para armazenamento de óleo pós-fritura. O material vem não apenas da cozinha das escolas, ma também de vizinhos e até de restaurantes da região.
A cada 15 dias, membros da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis recolhem os tambores e os encaminham a uma empresa responsável pela destinação.
“Desde sua implantação, 800 kg de óleo de cozinha já foram coletados e encaminhados à Cooperativa”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Evangelista Azevedo Limas. Em média, são coletados 40 kg do produto por mês.

Em bairros onde o projeto ainda não chegou, os moradores podem entregar o óleo na Secretaria do Meio Ambiente, que fica na rua Professor Irineu Chaluppe, 291, no Centro.

Mais informações sobre como participar podem ser obtidas pelo telefone 4205-4345.
Na região, além de Itapevi, as cidades de Osasco e Barueri mantém projetos semelhantes.

referente a: Revista Posto de Observação (ver no Google Sidewiki)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Copel fecha contrato inédito de compra de energia por biodigestão

São seis contratos que totalizam potência de até 524 quilowatts

A Copel (Companhia Paranaense de Energia) comunicou hoje que firmou em 3 de fevereiro os primeiros contratos no setor elétrico brasileiro para compra de energia produzida a partir da biodigestão de resíduos orgânicos. São seis contratos que totalizam potência de até 524 quilowatts (kW), energia suficiente para atender uma centena de moradias de padrão médio, que será fornecida por quatro produtores: Sanepar, Cooperativa Lar, Granja Colombari e Star Milk. Os contratos têm vigência até o fim de 2012.

A iniciativa tem respaldo em autorização concedida no fim de julho de 2008 pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), como resultado de testes bem sucedidos feitos pela Copel em parceria com a Itaipu. Os ensaios e experiências tiveram início em 2007 com o propósito de reduzir impactos ambientais e estudar a viabilidade técnica e econômica de instalação de biodigestores em propriedades rurais dedicadas à suinocultura para, com o gás metano produzido pela decomposição da matéria orgânica coletada, gerar eletricidade para consumo na própria instalação e para venda de excedentes à Copel Distribuição por meio da geração distribuída.
Fonte: http://www.camponews.com.br/noticia.asp?codigo=3152

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

ELETRICIDADE GERADA POR BIODIGESTORES

BiodigestorUm sistema alternativo atrai a atenção de suinocultores paulistas e se transforma em forte aliado na geração de energia elétrica e redução do impacto ambiental: a produção de gás em biodigestores, o chamado biogás, formado a partir da decomposição das fezes dos animais em confinamento.

A economia gerada pela transformação do lixo orgânico em energia já conquistou nos últimos anos cerca de 1.000 produtores no Estado de São Paulo e outros 3.000 na região sul do Brasil, segundo estimativa da Embrapa Suínos e Aves. O barateamento dos custos de instalação contribui para que o produtor invista cada vez mais no projeto, criado na década de 1970 e depois aperfeiçoado.

O biodigestor oferece aos produtores de suínos a chance de se tornar auto-suficiente em geração de energia elétrica, que pode ser usada no aquecimento de leitões em creches, tratamento de água e até para suprir o próprio gerador da propriedade.

Além disso, o excedente pode ser vendido, gerando mais uma fonte de renda para a propriedade. O interesse também aumenta quando se leva em conta o barateamento da implantação (hoje um biodigestor custa, em média, R$ 25 mil) e o promissor mercado de créditos de carbono, certificados previstos no Protocolo de Kyoto.

Processo - Para a produção do biogás, o primeiro passo é a construção dos biodigestores, os reservatórios onde são processadas as fezes dos animais. Nesse tanque, os dejetos dissolvidos em água são decompostos por bactérias, que demoram de 24 a 28 dias para tratar o material. O processo gera o biogás (que é canalizado) e o biofertilizante, parte sólida restante no processo, que pode ser usada para adubar plantações.

"Os biodigestores são revestidos e isso diminui os riscos de infiltração dos resíduos nos lençóis freáticos dos aqüíferos", afirma Aírton Kunz, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves.

A criação em confinamento, segundo Kunz, é ideal para a transformação das fezes em energia. O pesquisador alerta, no entanto, que a técnica não elimina o problema ambiental. "O sistema não resolve o problema porque ainda é tecnologicamente limitado", explica.

A maior parte dos usuários de biodigestores são médios e grandes proprietários. Mas o biogás também pode ser alternativa viável para pequenos produtores. "O custo de implantação é 50% mais barato se comparado a outros sistemas de tratamento anaeróbio", diz Kunz. "Mas dependerá do que o produtor pretende implementar em termos de produção e a tecnologia utilizada", acrescenta.

Economia na conta de luz

A fazenda Água Branca, em Indaiatuba, é considerada modelo na utilização do sistema. Seu biodigestor, implantado há dois anos, recebe dejetos de 60 mil suínos. Os animais produzem diariamente 500 mil litros de dejetos, que vão para o reservatório instalado próximo ao local de confinamento.

Essa quantidade dejetos rende 450 metros cúbicos de adubo orgânico (biofertilizante) e 4.700 metros cúbicos de gás. O gás faz funcionar um gerador que fornece 100 KW/hora de energia elétrica, utilizada em atividades como o aquecimento de leitões nos galpões.

A fazenda não precisou investir no projeto. O custo de implantação foi bancado por uma empresa parceira. Mas ela já prevê retorno do negócio em cinco anos, uma vez que a utilização do biogás gera uma economia de pelo menos R$ 8 mil por mês.

O gerente de produção da fazenda Água Branca, Alessandro José de Morais, diz que a empresa pretende suprir toda a demanda de energia elétrica com o novo método. Ele destaca ainda o fator ambiental. "Hoje são 4.700 metros cúbicos de gás que deixam de ser lançados na atmosfera", afirma Morais, também responsável pela implantação do biodigestor.

Antes do sistema, os dejetos eram colocados em lagoas existentes na fazenda. Com isso, o metano resultante da fermentação era totalmente liberado na atmosfera. O gás é 21 vezes mais poluente que o gás carbônico.

A Fazenda Água Limpa, em Uberlândia, também aproveita as feze

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

terça-feira, 15 de junho de 2010

2013: Sobrevivência ou extinção para o MDL

2013: Sobrevivência ou extinção para o MDL

Por Felix von Geyer*, da Ecosystem Marketplace

No final de janeiro, a União Européia (UE) revelou uma proposição para dois esquemas de redução das emissões de gases do efeito estufa após 2012, quando o Protocolo de Kyoto expira. O esquema deve trazer o mundo a bordo de um regime de redução pós-Kyoto, mas segundo muito participantes, a proposta irá acabar com muitos projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) em países pobres, e aumentar o custo da redução das emissões na Europa. O Ecosystem Marketplace examinou o impacto desta nova proposta sobre o futuro do MDL.

“Ser ou não ser” – esta é a questão imposta pela obra de Shakespeare, Hamlet, e a pergunta do príncipe dinamarquês cai perfeitamente sobre a sobrevivência ou extinção do MDL, que deve ser devidamente determinada pela 15 Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP15) na Dinamarca no final de 2009.

O MDL é o mecanismo que as empresas de países que ratificaram Kyoto podem utilizar para compensar as suas emissões domésticas ao financiar o desenvolvimento limpo no exterior. No geral, é um dos maiores sucessos do Protocolo, promovendo a transferência de bilhões de euros de fundos de desenvolvimento da UE para países em desenvolvimento, e oferecendo a oportunidade às empresas européias de reduzir emissões de maneira mais barata do que se estivessem limitadas a programas de abatimento internos à UE.

Mas a última tentativa da UE de trazer o mundo a bordo de um acordo pós-Kyoto deixa o futuro do mecanismo com fortes dúvidas, dizem empresas especializadas em desenvolver projetos.

MDL: Um histórico

Até agora, o único esquema regional do tipo cap and trade que está em pleno funcionamento para os países que tem que cumprir metas sob Kyoto é o esquema de comércio de emissões da UE (EU ETS), mas outros esquemas estão sendo desenvolvidos ao redor do planeta.

No final da COP13 de Bali a única pergunta parecia ser como o mecanismo poderia ser expandido, apesar de todos os tópicos relacionados ao MDL terem sido deixados de lado para serem discutidos em futuras negociações, que iniciarão em junho, antes da COP 14 na Polônia em Dezembro.

Entretanto, em janeiro a UE jogou água fria no resto do mundo com um desafio que tem como objetivo incentivar um esquema global para a redução de emissões.

O desafio da UE

A UE já votou a extensão do EU ETS para uma terceira fase (2013-2020). A atual fase II compreende o período 2008-2012.
Ao apresentar a sua proposta para a fase III, a UE demonstrou um plano condicional que depende se o resto do mundo irá concordar ou não com metas obrigatórias “comparativas” até a COP 15.

Se nenhuma meta global representando a redução das emissões comparáveis à da UE for alcançada, a UE alega que irá reduzir suas emissões para um nível de 20% abaixo daquele de 1990 até 2020. Se houver um acordo para a redução de mais de 20% das emissões a nível global, a UE irá reduzir suas emissões para 30% abaixo do nível de 1990 até 2020.

Quanto ao EU ETS, a Comissão Européia irá gradualmente reduzir as permissões que emite para um nível 21% abaixo de 2005 até 2020 se a UE assumir compromissos sozinha, e para 31% se houver um regime global. A razão por utilizar 2005 ao invés de 1990 como linha de base para o EU ETS é que 2005 foi o ano em que o esquema foi introduzido.

De qualquer maneira, o EU ETS será expandido para incluir setores atualmente não obrigados a participar, enquanto participantes de alguns setores (a maioria do setor energético) terão que comprar suas permissões em um leilão, ao invés de recebê-las gratuitamente.

No esforço para atiçar as nações desenvolvidas e os maiores emissores mundiais a assinar “reduções de emissões comparativas”, a nova proposta da UE impede, após 2012, que as RCEs (Redução Certificada de Emissões) geradas pelos projetos de desenvolvimento limpo sejam vendidas no EU E

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Biodiesel é fabricado com óleo de cozinha em 1ª usina no Piauí

A Agespisa passa a partir de hoje a produzir o combustível para uso nos seus carros e motores. O biodiesel é feito a partir do óleo de cozinha doado pelos consumidores à empresa. O presidente da Agespisa, Merlong Sonlano, e o governador Wellington Dias inauguram hoje a usina que irá produzir esse combustível.

A usina fica localizada na zona norte de Teresina. Lá já existem 90 mil litros de óleo armazenado. Segundo o presidente da empresa, com a doação do óleo para a empresa os consumidores, além do desconto na conta de água, contribuem para a preservação dos rios Poti e Parnaíba e a manutenção do sistema de esgoto da capital. Cada litro doado vale um desconto de R$ 0,30.

Hoje já existem 230 empresas do ramo alimentício de Teresina que armazenam o óleo e fazem doações regulares à Agespisa. Dos 90 mil litros já captados, após processados, 90% da mistura com álcool vira biodiesel e os 10% restantes viram glicerina.

"O biodiesel será usado nos próprios veículos da empresa e a glicerina para a fabricação de produtos de limpeza. A Agespisa fez um convênio com o Sest/Senat, que está capacitando grupos da periferia para a produção de sabão, detergentes e outros produtos a partir da glicerina", explica Merlong.


Coleta já evitou derramamento de 90mil litros de óleo em rios do Piauí
O governador Wellington Dias participou na manhã de hoje da solenidade de inauguração da 1ª usina de biodiesel da Agespisa. O projeto, que conta com o apoio da Universidade Federal do Piauí e de restaurantes da cidade, visa transformar o óleo usado na cozinha em derivados para a produção de biodiesel.

"Quando assumi o governo, encontramos a Agespisa em um estado de quase privatização. Hoje a companhia é sólida e inova com a inauguração desta usina, que auxiliará na preservação dos nossos rios e na economia para os cofres públicos", afirma Wellington Dias.

Uma das principais utilidades previstas para a usina é a produção da chamada energia limpa, a ser usada na frota do governo do Estado e seus principais órgãos. "Quero, daqui a alguns anos, que o Piauí possa anunciar que teremos o primeiro metrô urbano a funcionar com biodiesel", comentou o governador.

A usina da Agespisa, que funcionará na Estação de Tratamento de Água do Pirajá, localizada na avenida Maranhão, dará suporte para o programa Água Pura e, principalmente, ao projeto "Não jogue óleo no ralo". Atualmente, através dessa iniciativa, a Agespisa paga R$ 0,30 por litro de óleo entregue pelo consumidor de água ao órgão.

Este insumo será a principal matéria-prima da usina. Foram investidos R$ 260 mil na construção do espaço, aquisição de equipamentos e montagem da fábrica, que está preparada para produzir 300 litros de biodiesel por dia e trata-se de uma iniciativa de mobilização social realizada pela Agespisa.

"Começamos essa iniciativa no ano de 2008, com uma grande campanha de mídia tentando sensibilizar a população do Piauí a participar ativamente da preservação do meio ambiente. Investiremos mais R$ 80 mil em campanhas de coleta do óleo saturado. Até o exato momento, já conseguimos evitar que fossem despejados na natureza 88.393 litros de óleo", explicou Merlong Solano.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

REDD - A Esperança verde

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, o REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, conservação, manejo florestal e aumento de estoques de carbono) é um aspecto positivo e deveria assumir a prioridade das discussões.

Um dos poucos temas que obtiveram avanço expressivo na Conferência de Copenhague, o REDD+ é um instrumento para valorizar economicamente os benefícios das florestas para o equilíbrio do clima e representa a melhor oportunidade de conservação mundial de florestas tropicais, especialmente na Amazônia.

Sob a liderança da Noruega, países estão estabelecendo as bases para o financiamento a programas e iniciativas de REDD+, com recursos de US$ 3,5 bilhões para os próximos três anos.

A União Europeia e os EUA, por exemplo, amadurecem a legislação para incluir esses créditos nos mercados de carbono. É oportuno o debate sobre uma lei em trâmite no Congresso, que deverá criar a base para um Sistema Nacional de REDD+.

O projeto do deputado Lupércio Ramos é matéria de um substitutivo, de relatoria da deputada Rebecca Garcia, cujo processo de discussão é marcado pela transparência e objetividade.

É do interesse nacional que esse sistema baseie-se na redução do desmatamento. As florestas são essenciais para manter as chuvas, que alimentam a produção agropecuária, a geração de energia e o abastecimento de água nas cidades.

A redução requer a valorização econômica da floresta em pé, não apenas ações de policiamento ambiental.

O Sistema Nacional de REDD+ deve prever benefícios e responsabilidades para União, estados, municípios.

No Brasil, buscar a melhoria da qualidade de vida dos guardiões da floresta e promover a redução do desmatamento, remunerar os produtores rurais, funcionando como um indutor da regularização fundiária e do cumprimento do Código Florestal.

Programas e projetos de REDD+ devem contar com financiamento público e privado - ambos funcionando simultânea e complementarmente.

Deve prever salvaguardas para o respeito aos direitos de povos indígenas e populações tradicionais, repartição de benefícios para comunidades vizinhas, transparência e metodologia para o cálculo de carbono, entre outros.

A definição da legislação federal sobre REDD+ deve ser flexível e permitir uma regulamentação capaz de detalhar especificações, deixar margem para negociações internacionais que poderão ser ratificadas pelo Brasil e para o detalhamento de sistemas estaduais de acordo com as particularidades e circunstâncias de cada estado, além de definir a natureza jurídica do carbono florestal, permitindo a celebração de contratos juridicamente sólidos.

A construção desse marco legal no Brasil poderá constituir-se em referência para o avanço das negociações no âmbito da UNFCCC, que caminham de forma mais lenta do que a urgência das mudanças climáticas impõe.

Por tudo isso, os avanços são motivo de esperança para o futuro das florestas do Brasil e do planeta.

----------------------------------------------------------

Virgílio Viana é superintendente-geral da Fundação Amazonas Sustentável (FAS)

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ALGUMAS VERDADES E MENTIRAS SOBRE AS GORDURAS TRANS

segunda-feira, 7 de junho de 2010
A INTERESTIRIFICAÇÃO

Mary Enig, PhD - (artigo de 15/02/2008)
Trad.: José Carlos B Peixoto

A palavra está à solta sobre os perigos dos ácidos graxos trans e com as novas leis exigindo a rotulação de gorduras trans, os processadores de alimentos estão trabalhando arduamente em busca de alternativas livres de trans. Lipídeos vegetais livres de gordura trans são líquidos e queimam numa temperatura muito baixa e são muito instáveis para serem utilizados para fritar e eles não são sólidos o suficiente para uso como uma manteiga em produtos de forno. Os óleos poliinsaturados são líquidos porque as moléculas de gorduras — chamadas de ácidos graxos — contêm uma curva ou torção onde quer que estejam faltando átomos de hidrogênio, que estão exatamente na posição das ligações duplas. Conseqüentemente, eles não se agrupam facilmente e permanecem líquidos, mesmo quando geladas.


Nas gorduras saturadas não estão faltando quaisquer átomos de hidrogênio; elas são moléculas retas que se agrupam facilmente e conseqüentemente são sólidas em temperatura ambiente. Ácidos graxos monoinsaturados, os quais só estão faltando dois átomos de hidrogênio na posição da ligação dupla único, são líquidos em temperatura ambiente, porém sólidos quando gelados.

O processo da hidrogenização parcial produz gorduras trans “endireitando” as moléculas não saturadas por uma reestruturação dos átomos de hidrogênio na posição da ligação dupla. Estes gorduras alteradas são sólidas na temperatura ambiente e então podem ser utilizados em produtos assados e para frituras. Mas os ácidos graxos trans têm sido crescentemente implicados como estimulantes do câncer, da doença do coração, das doenças auto-imunes, de processos degenerativos de tendões e ossos, e de problemas com a fertilidade e do desenvolvimento. Os ácidos graxos trans nas gorduras vegetais parcialmente hidrogenadas são a causa principal da diabetes tipo 2, caracterizado por níveis altos de ambos: insulina e glicose no sangue, porque eles inibem os receptores de insulina nas membranas celulares.

A solução óbvia para a indústria alimentícia seria utilizar as gorduras saturadas naturais como o óleo de coco, a gordura de palma, banha e sebo (de animais ruminantes como vacas e ovelhas) para frituras e para produtos assados, como era tradicionalmente feito. Mas esta atitude envolveria admitir que a demonização das gorduras saturadas que tem sido mantida pelos últimos cinqüenta anos seria algo completamente não científico. E um retorno a uma política sensata de usar gorduras naturais, tradicionais poderia reduzir a credibilidade, a reputação e o enorme poder da indústria dos óleos vegetais, que é fulcro primordial do sistema americano de commodities agrícolas.



A "Solução"

A solução seria um processo altamente industrializado chamado de interesterificação, que reorganiza os ácidos graxos em triglicerídeos.

Na natureza, os ácidos graxos normalmente são configurados como triglicerídeos, que contém três ácidos graxos reunidos em uma molécula de glicerol. A interesterificação move continuadamente estes ácidos graxos e como resultado a gordura interesterificada tem diferente propriedades para derreter e assar.

A interesterificação foi primeiramente aplicada à gorduras naturais como o óleo da palma e a banha. Por exemplo, na banha natural, mais ou menos 2 por cento dos triglicerídeos têm três ácidos graxos saturados e mais ou menos 24 por cento têm três ácidos graxos não saturados. Os triglicerídeos restantes têm uma combinação de ácidos graxos não saturados e saturados. Depois da interesterificação, os números de triglicerídeos com três componentes saturados ou três insaturados são incrementados enquanto os números de triglicerídeos com uma combinação de ácidos graxos saturados e não saturados são reduzidos. O resultado é uma elevação na temperatura de derretimento e uma "melhora" nas qualid

referente a: Como capturar, excepto, �udio fluindo do registro ou do download para livre (ver no Google Sidewiki)

sábado, 5 de junho de 2010

Sabesp lança programa ambiental em Taubaté

Programa de reciclagem de óleo de fritura (PROL) passa a ser desenvolvido pela Sabesp em Taubaté, a partir desta terça-feira (8), quando se realiza a solenidade de lançamento dessa importante realização.

O objetivo do PROL é promover a coleta adequada do resíduo de óleo de frituras que, quando jogado indevidamente no ralo da pia da cozinha, pode trazer transtornos como o entupimento das redes de esgotos. Com esse programa, a empresa apoia a coleta seletiva deste resíduo e também contribui para evitar a poluição das águas, assim como colabora para a diminuição de casos de obstrução da rede de esgotos.

Segundo o coordenador do programa em Taubaté, Carlos Gouvea, o grande destaque dessa proposta é seu alcance socioambiental. “O PROL impacta positivamente sobre o meio ambiente, à medida em que evitamos que garrafas pet e óleo de fritura sejam descartados na natureza, incentivamos a fabricação de biocombustível, além de gerar renda a entidades que desenvolvem projetos sociais”.

A iniciativa da Sabesp, conta com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria Regional de Ensino, e da Associação Para Valorização da Pessoa com Deficiência (Avape). Num primeiro momento a Sabesp terá a adesão de cinco escolas de período integral e que contam com o programa Escola da Família. Todo o óleo coletado será encaminhado à Avape, que fará com que o produto arrecadado seja encaminhado para beneficiamento, para produção de biodiesel.

Resultados bem sucedidos

O programa é desenvolvido pela Sabesp desde 2007. Por meio das ações de incentivo para a coleta desse resíduo, a Sabesp já impediu que mais de 1,3 mil litros de óleo fossem lançados irregularmente no meio ambiente. Caso esse volume tivesse sido despejado em galerias pluviais ou rios poderia ter contaminado mais de 32,5 milhões de litros de água.

Quando despejado no ralo, o óleo serve como aglutinante para outras sujeiras indevidamente lançadas nas privadas como fios dentais, cotonetes, cabelo, pontas de cigarro, preservativos, absorventes etc. Isto provoca obstrução na rede de esgotos.

Dar uma destinação correta a esse material é simples. Basta armazená-lo em garrafas PET e levá-lo a um dos postos de coleta em supermercados, associações, clubes de serviços, empresas, entre outras instituições.

Postos de coleta em Taubaté

1 - Sabesp

Rua Vicente Testa,1 Jabuticabeiras.

2 - Contazul

Rua Monsenhor Siqueira, 82 Centro

3 - Escola Estadual Monteiro Lobato

Rua Prof. Clóvis Winther, 625 - Jd. Maria Augusta.

4 - Escola Estadual Amácio Mazzaropi

Rua Paulo Setúbal, 502 - Vila São José.

5 - Escola Estadual Deputado César Costa.

Rua Granadeiro, 500 - Quiririm.

6 - Escola Estadual Jacques Félix

Rua Domingues Ribas, 1072 - Vila Albina.

02/06/2010 - http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=18855

referente a: Mais produtos Google (ver no Google Sidewiki)

Empresa gera receitas de forma sustentável e contribui para aumentar conscientização ambiental

Grande Rio Reciclagem Ambiental recolhe 72 mil toneladas de resíduos animais e realiza programa educativo em 300 escolas cariocas

A Grande Rio Reciclagem Ambiental, presente há quase quatro décadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, coleta e industrializa uma média anual de 72 mil toneladas de resíduos gerados pela produção de proteínas animais, oriundos de açougues e abatedouros (ossos, carnes, sangue, sebo, etc.). Também processa por ano 3 mil toneladas de óleo de fritura usado e 1,5 mil toneladas de garrafa Pet. Além da atuação ecológica, a Grande Rio tem um importante papel econômico, pois, a partir dos resíduos coletados, fabrica e comercializa matérias-primas para a indústria de limpeza, higiene, beleza e para a produção de rações e energia.

Para aumentar o volume de resíduo vegetal recolhido, a empresa intensificou os trabalhos de conscientização nas escolas. No programa, as crianças trocam óleo de fritura usado por produtos de limpeza. O transporte desse resíduo ocorre por meio de garrafas Pet, que também são recicladas e reaproveitadas. Depois de descontaminadas, são doadas para trabalhos sociais em comunidades carentes. Para atingir a meta de expansão no país, a empresa busca parcerias como a da empresa GR Higiene e Limpeza, que adquire as matérias-primas processadas para produzir sabão em barra e sabão pastoso das marcas BioBrilho, Bica e Barra.

Segundo a consultora ambiental da empresa, Alessandra Caline, a educação deve ser sempre a base para as ações ambientais e sustentáveis, pois garantem a perpetuação dos projetos de forma sólida. “Por isso a atuação da Grande Rio é tão forte nas escolas, em condomínios residenciais, restaurantes, cozinhas industriais, açougues, órgãos públicos e empresas privadas. Temos, inclusive, o apoio das secretarias de Educação e Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro”, afirma.

A organização busca mostrar a importância da mobilização coletiva para atingir resultados positivos na luta a favor do meio ambiente. Por meio de metodologias pedagógicas próprias, contribui para a formação de consciência coletiva, oferecendo subsídios para levar ao cidadão informações para tomar decisões ou fazer escolhas responsáveis na destinação adequado dos resíduos. Dessa forma já participou de eventos como a Mostra do Meio Ambiente de Duque de Caxias e Ação Global. Promove, ainda, um intercâmbio de experiências no campo do conhecimento ambiental.

Compromisso do setor - Segundo o Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Sub Produtos de Origem Animal (Sincobesp), o setor recolhe e processa anualmente 8,8 milhões de toneladas de subprodutos animais e gera receitas de R$3,5 bilhões. De acordo com estimativas da Embrapa, o segmento produz mais de um milhão de tonelada de sebo e dois milhões de farinha de carne e osso. Esses novos componentes são comercializados para as indústrias de rações animais, farmacêutica, de cosméticos, de glicerina, entre outras, gerando receitas de R$3,5 bilhões por ano.

O setor de graxarias, que representa a atividade da Grande Rio Reciclagem Ambiental, tem como missão zelar pela manutenção dos padrões de saúde pública. É o setor que confere sustentabilidade ambiental à cadeia de carnes (açougues e abatedouros). “Para se ter uma ideia, as porções efetivas de carne sem osso e aparas giram em torno de 44% da massa corporal do boi, fato que demonstra a importância da gestão dos resíduos oriundos do abate e descarte do animal”, destaca Alessandra Caline.

Por essa razão, o setor tem ganhando cada vez mais visibilidade, sendo valorizado junto aos governos e a sociedade. Apesar de gerar recursos financeiros, a empresa tem a responsabilidade de coletar e reciclar os resíduos, mesmo quando a atividade não é viável economicamente. “Nosso principal compromisso é com o meio ambiente e a educação ambiental, por isso, mantivemos o trabalho mesmo com o mercado em baixa. Se os resíduos que coletamos fossem descartados na naturez

referente a: Mais produtos Google (ver no Google Sidewiki)

Graças aos programas de coleta bairros em São Paulo desentopem canos ao reciclar óleo de cozinha

A reciclagem de óleo de cozinha em Cerqueira César, bairro central de São Paulo, baixou em 26% o número de casos de entupimento na rede de esgoto da região entre 2008 e 2009. Iniciado há três anos, o programa de reaproveitamento tem a adesão de 1.500 dos 1.600 prédios do bairro. Nesse projeto, os prédios recolhem os restos da fritura nas casas e entregam o material para reciclagem.

Segundo a Sabesp, os pedidos para desobstrução de dutos caíram de 727 para 539. Além disso, sem tanta gordura nos ralos, a tubulação de esgoto do próprio prédio fica mais limpa.

O custo geral de um condomínio com serviços de desentupimento chega a cair 50%, estimam as organizações que coletam o óleo.

Waltemir Munhoz, síndico de um prédio na alameda Franca, usa o ganho individual para incentivar a participação na reciclagem.

"Quem faz a reciclagem não tem mais problema com entupimento de pias." Ele cita ainda o ganho ambiental: "O óleo, quando vai para a rede, serve de alimento para ratos e baratas". Célia Marcondes, presidente da Associação de Moradores de Cerqueira César, relata que os zeladores estão felizes. "Eles dizem que o problema deles, de desentupir a pia das madames, acabou."

referente a: Mais produtos Google (ver no Google Sidewiki)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Comissão aprova política de pagamento por serviços ambientais

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na quarta-feira (26) a criação da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, que vai oferecer dinheiro às pessoas que preservarem ou recuperarem o meio ambiente.

Pela proposta, serão remuneradas iniciativas de proteção ou renovação dos solos; manutenção da biodiversidade; controle das emissões de gases causadores do efeito estufa; manutenção do ciclo da água, entre outras. Os recursos dos programas serão arrecadados por um fundo específico, e o valor a ser pago pela preservação será definido por uma comissão multidisciplinar.

A proposta ainda define como prioridade o pagamento pelos serviços ambientais prestados em ecossistemas sob maior risco socioambiental, e determina que só pode participar do programa quem comprovar o uso ou ocupação regular do imóvel.

Substitutivo O texto aprovado é o substitutivo do deputado Fábio Souto (DEM-BA) ao Projeto de Lei 792/07, do deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), incorporando ao texto original parte do PL 5487/09, do Executivo, com o objetivo de criar uma política mais abrangente.

“A ideia é que não basta apenas cobrar de quem polui ou degrada, é preciso destinar recursos a quem voluntariamente garante a oferta de serviços ambientais, dando caráter prático ao princípio do provedor-recebedor”, argumentou Fábio Souto, que destacou experiências nacionais e internacionais de pagamento por serviços ambientais.

Na avaliação do deputado Anselmo de Jesus, a opção por incorporar o projeto do Executivo baseia-se no fato de o texto do governo criar o fundo que vai financiar a política de pagamento por serviços ambientais. “Como o Executivo é a esfera política que tem poder para criar a fonte financiadora, é natural que ele tenha destaque”, disse o deputado. Segundo ele, a espinha dorsal do seu projeto está contemplado na proposta aprovada.

Consenso Para Anselmo de Jesus, a aprovação do texto na Comissão de Agricultura mostra que ruralistas e ambientalistas chegaram a um consenso sobre o pagamento de serviços ambientais.
28/05/2010 - Fonte: Agencia Camara
A proposta, segundo ele, atende aos interesses de ambientalistas e de produtores, pois vai acabar a posição desfavorável do agricultor que preserva comprometendo a renda da área produtiva. “Vamos acabar com as injustiças entre aquele agricultor que preserva a sua área e não gera renda familiar e os vizinhos que devastam e ganham mais dinheiro”, argumentou.

Tramitação A proposta ainda será examinada de forma conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. Pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

referente a: iGoogle (ver no Google Sidewiki)